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LIBERAÇÃO DE ÍONS METÁLICOS SEGUNDO DISCREPÂNCIA NO COMPRIMENTO DA PERNA APÓS ARTROPLASTIA METAL-CERÂMICA TOTAL DE QUADRIL

RESUMO

Objetivo

Uma superfície metalocerâmica (CoM) apresenta vantagens teóricas sobre as superfícies cerâmica-cerâmica (CoC) e metal-metal. Este estudo teve como objetivo analisar os fatores que afetam a liberação de íons metálicos das superfícies CoM e comparar o desempenho clínico com as superfícies CoC.

Métodos

Os 147 pacientes foram divididos em 96 pacientes no grupo 1 (grupo CoM) e 51 pacientes no grupo 2 (grupo CoC). No grupo 1, 48 pacientes foram subcategorizados em grupo 1-A, com discrepância de comprimento das pernas (LLD) menor que 1 cm; e 30 pacientes no grupo1-B maior que 1 cm. O nível de íons metálicos séricos, escores funcionais e radiografias foram obtidas para a análise.

Resultados

Os níveis de cobalto (Co) 2 anos após a cirurgia e de cromo (Cr), após o primeiro ano da cirurgia mostraram-se significativamente mais altos no grupo 1 do que no grupo 2. A LLD indicou correlação positiva estatisticamente significativa entre os níveis de íons do soro metálico entre os portadores de THA de CoM. Em comparação com as alterações médias dos níveis de íons metálicos, o grupo 1-B revelou um nível de íons metálicos mais alto do que o grupo 1-A.

Conclusão

Em pacientes submetidos a THA com superfícies CoM e elevada LLD têm um maior risco de complicações associadas a íons metálicos. Sendo fundamental reduzir LLD para 1 cm ou menos no uso de superfícies CoM. Nível de Evidência III; Estudo de Controle de Caso.

Desigualdade de membros inferiores; Íons; Procedimentos cirúrgicos operatórios; Seguimentos; Artroplastia de quadril

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