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Hipertensão arterial na gestação e condições neonatais ao nascimento

OBJETIVOS: Identificar a prevalência da hipertensão arterial na gravidez e associar a pressão arterial diastólica (PAD) materna com tipo de parto e condições do neonato ao nascimento. MÉTODOS: Estudo transversal, retrospectivo realizado por meio de análise de dados de prontuários de parturientes internadas em uma maternidade pública, da cidade de São Paulo, referência para gestação de alto risco. RESULTADOS: A prevalência de hipertensão foi de 13,9%. Verificou-se que 62,1% das parturientes apresentaram pressão arterial sistólica > 160mmHg; 49,6% PAD > 110mmHg na internação. A PAD não apresentou associação significativa com o tipo de parto (p=0,799). A freqüência de cesárea foi 64,5%, normal 28,9% e fórcipe 6,6%. Dos recém-nascidos, 93,4% foram nativivos, 81% apresentaram pêso > 2.500g, 10,6% eram prematuros, 68,1% adequados para idade gestacional, índice de APGAR 1.0 e 5.0 minutos > 7 em 84,0% e 99,2%, respectivamente. CONCLUSÃO:A PAD > 110mmHg apresentou associação significativa com baixo peso (p=0,002) e prematuridade (p=0,013).

Hipertensão; Complicações na gravidez; Resultado da gravidez; Pré-eclâmpsia; Recém-nascido


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