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Staphylococcus aureus resistente à meticilina em superfícies de uma Unidade de Terapia Intensiva

OBJETIVO: Avaliar a presença de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) em superfícies próximas aos pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Geral. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, no qual foram coletadas amostras microbiológicas de cinco superfícies (grades direita/esquerda, manivela da cama, mesa, botões da bomba de infusão e aventais de algodão) de cada dez unidades de pacientes, totalizando 63 amostras. Para a coleta, foram utilizadas placas Petri FilmTM Staph Express Count System 3M TM e para a triagem de resistência à meticilina, o ágar Mueller-Hinton adicionado de 4% de cloreto de sódio e 6 µg/ml oxacilina. Análises descritivas foram empregadas para determinar a frequência (n) e porcentagem (%) de contaminação das superfícies ambientais. RESULTADOS: Das 48 amostras positivas para Staphylococcus aureus, 29 (60,4%) foram resistentes à meticilina. A incidência em grades e manivelas da cama, mesa, botões da bomba de infusão e aventais foi, respectivamente, 55,5%, 57,1%, 57,1%, 60,0% e 75,0%. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que as superfícies ao redor do paciente constituí-se uma importante ameaça, visto que representam reservatórios secundários de MRSA.

Staphylococcus aureus; Contaminação de equipamentos; Infecção hospitalar; Resistência à meticilina


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