Objetivo
Analisar a contaminação de equipamentos em uma unidade de terapia intensiva antes e após a rotina de limpeza/desinfecção.
Métodos
Foram utilizados 26 swabs estéreis umedecidos com soro fisiológico 0,9%, rolados em seu próprio eixo, antes e imediatamente depois da limpeza/desinfecção, sobre superfícies de equipamentos de manipulação coletiva em uma unidade de terapia intensiva, para realização de cultura laboratorial.
Resultados
Na pré-desinfecção, todos os teclados de computadores apresentaram crescimento de Staphylococcus coagulase negativo; na bancada de preparo de medicação e no aparelho de eletrocardiograma foi encontrado Staphylococcus hominis; no telefone e na escala de serviço foi encontrado Staphylococcus haemolyticus. Os teclados continuaram contaminados após limpeza. Na bancada também foi encontrado Pseudomonas aeruginosa após uso de limpador multiuso. Nos equipamentos desinfetados com álcool 70% não houve crescimento bacteriano.
Conclusão
A contaminação de equipamentos na unidade de terapia intensiva foi comprovada, assim como a eficiência do álcool a 70% na desinfecção.
Contaminação de equipamentos; Desinfecção Unidades de terapia intensiva; Pesquisa em enfermagem; Serviço hospitalar de enfermagem