| Bogaert et al.(17) 1990. República Domenicana |
3 |
- avaliar a eficácia do tratamento de úlcera de hanseníase com fenitoína tópica e sistêmica. Na 1ª semana, todas as úlceras mostraram diminuição do exsudato e vasto tecido de granulação. Reavaliados em 3-6 semanas, vinte pacientes tiveram cicatrização completa das lesões de 2-4 cm de diâmetro. Nas lesões acima de quatro centímetros, sete obteve melhora acentuada na granulação. |
Os achados mostram que a fenitoína é uma opção de tratamento valioso para essa população. |
| Kaada B.et al.(18) 1988. Noruega |
3 |
- descrever um estudo utilizando estimulação neural transcutânea (TNS) visando acelerar a cicatrização de úlceras de pessoas com sequela de hanseníase. Os 19 pacientes tratados diariamente tiveram cicatrização completa. |
O TNS é um método conveniente de usar e pode ser aplicado pelo próprio paciente. |
| Noe et al.(22)1974. Estados Unidos |
5 |
- descrever um caso de hanseníase com sequela de úlcera de perna esquerda. Com a bota de Unna houve cicatrização completa. |
Caso de hanseníase, tratado com sucesso. |
| Quege et al.(25) 2008. Brasil |
2 |
- comparar a ação de uma biomembrana de látex e produto à base de AGE na microbiota de pessoas com feridas crônicas infectadas. Apresentado o perfil sócio demográfico dos pacientes. Os resultados in vitro mostraram ausência de atividade de ambos os produtos sobre os microrganismos isolados das lesões. A análise in vivo que o AGE apresentou efeito antimicrobiano positivo sobre Enterobacter aerogenes e a biomembrana de látex sobre Pseudomonas aeruginosa. |
A busca de alternativas no tratamento de feridas crônicas infectadas é importante, pois a antibioticoterapia sistêmica, por levar a resistência bacteriana. |
| Hu X, et al.(24) 2011. China |
1 |
- avaliar o efeito de o rhGM-CSF, fator de crescimento na cicatrização de feridas, aplicado topicamente foi benéfico para as úlceras como sequelas de hanseníase. |
Estudos clínicos controlados são necessários para apoiar o efeito terapêutico do rhGM-CSF. |
| Gomes et al.(26) .2007. Brasil |
4 |
-Traçar perfil epidemiológico dos hansenianos ulcerados e não ulcerados atendidos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto 2003/2004. Análise aponta 25 pessoas (32%), sendo 69,6% do sexo masculino, 91,1% brancos e baciloscopia positiva (62%), apresentaram ulcerações localizadas nos membros inferiores (68%), classificados no grau II de incapacidade (72%; p<0,01). Na classificação operacional, 80% dos que apresentaram úlceras eram multibacilares enquanto 12% paucibacilares (p<0,05). |
Os Grupos foram epidemiologicamente semelhantes. As ulcerações dos hansenianos parecem estar relacionados ao grau II de incapacidade e à positividade da baciloscopia, em classificações (espectral e operacional). |
| Griffts, G et al.(23) 1966. República do Togo |
5 |
-Descrever dois casos de pessoas com úlceras em membros inferiores como sequela de hanseníase. Uma delas na coxa tratada com polybactrin (bacitracina, neomicina e polimixina) spray, gaze vaselinada e bandagem com troca diária foi completamente cicatrizada em três meses. A outra úlcera na perna, com nove meses de tratamento cicatrizou quase completamente. Usando a sequencia anterior de tratamento e após, usou-se creme e bandagem. |
O uso do polybactrim foi viável para a cicatrização dos casos. |
| Nagaraju et al.(19) 2017. Índia |
3 |
- demonstrar a eficácia da matriz de fibrina rica em plaquetas autólogas (PRFM) em úlceras tróficas não cicatrizadas em pacientes tratados por hanseníase. Sete pacientes tratados com hanseníase, com nove úlceras tróficas não cicatrizadas em mais de seis semanas, após receber diversos tratamentos. Acompanhados por digitalização, medidas de área e volume. As úlceras receberam tratamento semanal e cicatrizaram (5 semanas). |
A aplicação do PRFM trouxe satisfação para o paciente pois é de fácil aplicação, simples e seguro. |
| Mumford et al.(20)1988. Índia |
3 |
- avaliar a eficácia de um curativo oclusivo hidrocolóide no tratamento de úlceras crônicas de hanseníase. Selecionadas 47 úlceras, quatro eram de perna em pessoas sequeladas por hanseníase. O hidrocolóide oclusivo teve um papel importante no manejo das úlceras que não respondiam aos tratamentos tradicionais. |
Necessários estudos clínicos randomizados para atestar a resposta das úlceras crônicas ao uso de hidrocolóide. |
| Malhota et al,(21) 1991. Índia |
3 |
-comparar a ação do óxido de zinco (creme) e da fenitoína (pó) em úlceras tróficas de hanseníase com trocas diárias. Nenhuma das úlceras cicatrizou completamente nas primeiras seis semanas. Em 12 semanas, 79% das úlceras tratadas com fenitoína tiveram a cicatrização acima de 50% e no grupo óxido de zinco 29%. |
Os resultados favoráveis deste estudo sugerem a realização de estudo controlado pacientes internados para investigar fenitoína tópica comparada á terapia tópica com zinco no tratamento de úlceras tróficas |