Violencia contra adultos mayores durante la pandemia de COVID-19: revisión de alcance

Santos, Ana Maria Ribeiro dos; Sá, Guilherme Guarino de Moura; Brito, Ana Angélica Oliveira de; Nolêto, Julyanne dos Santos; Oliveira, Rouslanny Kelly Cipriano de

doi:10.37689/acta-ape/2021AR00336

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Artigo de Revisão • Acta Paul Enferm 34 • 2021 • https://doi.org/10.37689/acta-ape/2021AR00336 linkcopiar

Violencia contra adultos mayores durante la pandemia de COVID-19: revisión de alcance

Autoría SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

Resumen

Objetivo Mapear las evidencias científicas disponibles acerca de la violencia contra los adultos mayores durante la pandemia de COVID-19.

Métodos Revisión de alcance con la siguiente pregunta de investigación: “¿Cuáles son las evidencias científicas disponibles acerca de la violencia contra los adultos mayores durante la pandemia de COVID-19?”. La selección de los estudios se llevó a cabo en noviembre de 2020, a partir de búsquedas en las bases PubMed, EMBASE, CINAHL, Web of Science, Scopus y LILACS, consulta en Google Scholar y búsqueda manual en las listas de referencias de los estudios que formaron parte de la muestra. Se incluyeron estudios publicados de 2019 a noviembre de 2020 y no hubo restricción de idioma. El análisis se realizó con el método de reducción de datos.

Resultados Se incluyeron 12 artículos, de los cuales cuatro (33,3 %) eran estudios reflexivos, dos (16,7 %) de opinión, dos (16,7 %) cartas al editor, dos (16,7 %) revisiones narrativas, una (8,3 %) nota breve y un (8,3 %) editorial. Los estudios fueron sintetizados en seis categorías sobre la violencia contra los adultos mayores durante la pandemia de COVID-19: 1) riesgos de violencia contra los adultos mayores en la comunidad; 2) riesgos de violencia contra los adultos mayores institucionalizados; 3) condiciones que pueden agravar los riesgos; 4) acciones políticas y organizacionales para el enfrentamiento a la violencia; 5) acciones para el enfrentamiento a la violencia en las ILPI (instituciones de larga permanencia para adultos mayores); y 6) acciones profesionales y sociales para el enfrentamiento a la violencia.

Conclusión Las evidencias disponibles en la literatura son de estudios teóricos en los que se discuten los riesgos de violencia contra los adultos mayores institucionalizados y en la comunidad, las condiciones de agravamiento de los riesgos y las acciones para el enfrentamiento. Existe un vacío en las evidencias de estudios empíricos sobre el tema.

Anciano; Violencia; Abuso de ancianos; COVID-19; Pandemia

Expressão de busca na base de dados PubMed

((((((((((((“Aged”[MeSH Terms]) OR (“Aged, 80 and Over”[MeSH Terms])) OR (“Aged”[All Fields])) OR (“Elderly”[All Fields])) OR (“Elderlies”[All Fields])) OR (“Elderlys”[All Fields])) OR (“Older people”[All Fields])) OR (“Elderly People”[All Fields])) OR (“Senir”[All Fields])) OR (“Older adult”[All Fields])) OR (“Aged person”[All Fields])) AND (((((((((“Elder Abuse”[MeSH Terms]) OR (“Violence”[MeSH Terms])) OR (“Exposure to Violence”[MeSH Terms])) OR (“Domestic Violence”[MeSH Terms])) OR (“Abuse Elder”[All Fields])) OR (“Elder Neglect”[All Fields])) OR (“Neglect Elder”[All Fields])) OR (“Aged Abuse”[All Fields])) OR (“Abuse Aged”[All Fields]))) AND (((((((((((((((((((“Coronavirus Infections”[MeSH Terms]) OR (“Coronavirus”[MeSH Terms])) OR (“COVID-19”[Supplementary Concept])) OR (“Pandemics”[MeSH Terms])) OR (“2019 novel coronavirus disease”[All Fields])) OR (“COVID19”[All Fields])) OR (“COVID-19 pandemic”[All Fields])) OR (“SARS-CoV-2 infection”[All Fields])) OR (“SARS-CoV-2”[All Fields])) OR (“COVID-19 virus disease”[All Fields])) OR (“2019 novel coronavirus infection”[All Fields])) OR (“2019-nCoV infection”[All Fields])) OR (“2019nCoV”[All Fields])) OR (“coronavirus disease 2019”[All Fields])) OR (“coronavirus disease-19”[All Fields])) OR (“2019-nCoV disease”[All Fields])) OR (“COVID-19 virus infection”[All Fields])) OR (“Wuhan coronavirus”[All Fields])) OR (“Pandemic”[All Fields]))

Título do artigo	Periódico	Tipo de estudo	País de origem
Effects of the COVID-19 outbreak on elder mistreatment and response in New York City: initial lessons⁽¹⁹⁾	Journal of Applied Gerontology	Reflexivo	Estados Unidos
Protecting the elderly through and beyond the Covid-19 lockdown⁽²⁰⁾	Journal of Community Nursing	Opinião	Reino Unido
The coronavirus and the risks to the elderly in long-term care⁽²¹⁾	Journal of Aging & Social Policy	Reflexivo	Canadá
Statutory neglect and care in a pandemic⁽²²⁾	International Social Work	Nota breve	Reino Unido
Strengthening our intuition about elder abuse⁽²³⁾	Annals of Emergency Medicine	Editorial	Estados Unidos
Elder abuse in the time of COVID-19 – increased risks for older adults and their caregivers⁽²⁴⁾	The American Journal of Geriatric Psychiatry	Opinião	Estados Unidos
Elder abuse in the COVID-19 era⁽²⁵⁾	Journal of the American Geriatrics Society	Carta ao editor	Estados Unidos
Psychological abuse in the elderly during exchanging news of COVID-19⁽²⁶⁾	Iranian Journal of Psychiatry and Behavioral Sciences	Carta ao editor	Iran
Suicidal behavior in light of COVID-19 outbreak: clinical challenges and treatment perspectives⁽²⁷⁾	L’Encéphale	Revisão narrativa	França
Impact of COVID-19 pandemic restrictions on community-dwelling caregivers and persons with dementia⁽²⁸⁾	Psychological Trauma: Theory, Research, Practice, and Policy	Reflexivo	Estados Unidos
Impact of COVID-19 pandemic and lockdown on elder abuse⁽²⁹⁾	Journal of Geriatric Care and Research	Revisão narrativa	Índia
Violência contra idosos durante a pandemia de Covid-19 no Brasil: contribuições para seu enfrentamento⁽³⁰⁾	Ciência & Saúde Coletiva	Reflexivo	Brasil

Riscos para violência contra o idoso na comunidade durante a pandemia COVID-19
Isolamento social. Solidão. Dependência funcional. Deficiência. Doença física ou mental. Perda/diminuição de renda. Dependência financeira. Idoso com baixa escolaridade. Moradia em local de difícil acesso.	Comprometimento cognitivo. Acesso reduzido aos recursos da comunidade. Cancelamentos de visitas presenciais. Aumento do consumo de substâncias. Inaptidão do idoso em manipular tecnologias para gestão dos cuidados de saúde remotos. Conversas/palavras que podem causar medo no idoso, como por exemplo “a doença só mata os idosos”. Evento de vida estressante, como perda do cônjuge.
Riscos para violência contra o idoso institucionalizado durante a pandemia COVID-19
Diminuição ou proibição de visitas familiares em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Decisões políticas que desconsideram as ILPI.	Estabelecimento degradado, superlotado ou insuficiente. Alta rotatividade de profissionais.
Condições que podem agravar os riscos para violência contra o idoso durante a pandemia COVID-19
Dificuldades de acesso a cuidados e suprimentos necessários. Intenção do cuidador em substituir o contato pessoal por contato por meio de tecnologias virtuais. Descontinuidade do cuidado por cuidadores formais ou equipe multidisciplinar de saúde domiciliar. Dificuldade na detecção de abuso, pela incapacidade de reconhecer se o idoso está sozinho no momento de avaliação, por meio de visita virtual. Aumento da interação no ambiente domiciliar, que pode agravar problemas interpessoais existentes.	Membros da família desempregados/instabilidade financeira, que podem apropriar-se das economias, rendimentos e auxílios financeiros do idoso. Idoso que não possui telefone celular ou não utiliza por capacidade limitada de comunicação, devido fatores cognitivos ou deficiências físicas. Aumento da ansiedade dos cuidadores, devido estressores financeiros, demandas de tempo e preocupações com a saúde. Aumento da sobrecarga de cuidadores de idosos com demência, problemas comportamentais ou depressão.
Ações políticas e organizacionais para enfrentamento da violência contra o idoso durante a pandemia COVID-19
Criar políticas voltadas ao apoio econômico das famílias de baixa renda. Criar abrigos de emergência especializados. Conscientizar a sociedade acerca da rede de proteção do idoso. Manter e ampliar a atuação e parcerias de delegacias, conselhos, associações do idoso. Definir departamento de polícia responsável pela violência doméstica. Manter as investigações das denúncias de violência. Realizar adaptações no sistema judicial, que permita processos remotos durante a pandemia. Incentivar e promover reuniões remotas com equipe multidisciplinar de gestão da violência contra idosos. Utilizar a telemedicina para avaliar o público idoso. Capacitar equipe multidisciplinar para triagem de casos. Buscar apoio de organizações religiosas e sem fins lucrativos em programas de prevenção da violência. Buscar apoio de vizinhos, porteiros e pessoas da comunidade para identificação de idosos em risco.
Ações nas ILPI para enfrentamento da violência contra o idoso durante a pandemia COVID-19
Ampliar as inspeções. Certificar que as instalações e o dimensionamento de profissionais podem atender necessidades dos residentes. Certificar a contratação de profissionais substitutos daqueles afastados por adoecimento. Avaliar o impacto das legislações sobre negligência durante a pandemia nas ILPI. Abordar a negligência estatutária em reuniões de equipe institucional e procedimentos para denúncia em ILPI. Realizar campanha e ações políticas em apoio aos idosos de ILPI por meio de associações/conselhos profissionais.
Ações profissionais e sociais para enfrentamento da violência contra o idoso durante a pandemia COVID-19
Promover campanhas educativas para o público geral e idosos sobre a violência contra a pessoa idosa. Incentivar o autocuidado e práticas de bem-estar para cuidadores de idosos, durante o isolamento social. Avaliar a capacidade de autocuidado do idoso e cuidados realizados pelos cuidadores, durante contato virtual. Promover estratégias de conscientização da população sobre sinais de violência contra o idoso. Incentivar a terapia comportamental e cognitiva para idosos e cuidadores. Estimular intervenções artísticas voltadas para a promoção da saúde mental de idosos e cuidadores. Identificar comportamentos suspeitos, como recusar falar ao telefone e aumento do sono durante o dia. Realizar ligação telefônica para o idoso sem prévio aviso, para que o cuidador não planeje estar presente. Compartilhar o cuidado ao idoso entre os moradores do domicílio, com vistas reduzir a sobrecarga dos cuidadores. Promover apoio a cuidadores de idosos com sobrecarga.

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