Resumo
Objetivo:
Analisar a correlação entre adesão medicamentosa e qualidade de vida para pessoas hipertensas assistidas em Unidades Básicas de Saúde.
Métodos:
Estudo transversal, analítico, com amostra aleatória e representativa. Avaliou-se a correlação entre qualidade de vida e adesão medicamentosa, utilizando-se o Minichal Brasil e a escala Morisky de adesão medicamentosa.
Resultados:
Participaram do estudo 720 pessoas, acompanhadas em 13 Unidades Básicas de Saúde. A média de idade foi de 62,5 anos. O coeficiente de Spearman revelou uma correlação inversa (Rho = -0,130) e estatisticamente significante (p=0,001), de fraca magnitude.
Conclusão:
A correlação inversa significa que maior adesão (maiores escores na escala Morisky) equivale a melhor qualidade de vida (menores escores da escala Minichal Brasil). A fraca correlação entre qualidade de vida e adesão medicamentosa reforça a ideia de que qualidade de vida para hipertensos está relacionada a outros fatores, sugerindo novas investigações.
Descritores
Adesão à medicação; Hipertensão; Pressão sanguínea; Qualidade de vida; Enfermagem de atenção primária