O objetivo deste artigo é debater a produção artística de Tino Sehgal enquanto site-specifics performances produzidas em instituições museológicas convencionais. Para tanto, operamos com as noções de sítio e contexto, tomando o museu como componente da obra, e não sua exterioridade. Dois operadores são observados em nossas reflexões. O primeiro é a ativação do público do museu como participante privilegiado da obra, dentro de uma pedagogia museal singular. O segundo é o controle sobre os registros das obras pelo artista, enquanto parte da ação poética e, simultaneamente, ação política debruçada sobre economias simbólicas complexas, pois coloca em evidência a relação entre obras, artistas, discursos mediadores e o público.
performance site-specific; Tino Sehgal; museus de arte