RESUMO
Este artigo pretende analisar a construção imagética das fotografias Magnolia I e Magnolia II, capturadas no ano de 1986 na cidade de Juchitán de Zaragoza, no Istmo de Tehuantepec, Sul do México, e presentes no livro fotodocumental Juchitán de Las Mujeres, de Graciela Iturbide. Partiremos de uma contextualização das características presentes no trabalho da fotógrafa, bem como das singularidades presentes na formação identitária das muxes, buscando entender se os retratos de Magnolia constituem uma visão essencialista, entendendo que os sistemas conotativos fazem parte da interpretação da linguagem fotográfica.
PALAVRAS-CHAVE:
Fotografia documental contemporânea; Graciela Iturbide; Muxes; Identidade