RESUMO
O intuito deste artigo é refletir sobre a questão do tempo na obra de arte para Henri Focillon, trazendo para o debate as diferentes interpretações críticas que o autor recebeu posteriormente. Para tanto, foram selecionados trechos de três historiadores da arte - Hans Belting, Germain Bazin e Jacques Thuillier - que apresentam suas distintas releituras sobre o pensamento de Focillon. A obra de arte foi expressa em um elo ativo com o tempo; ela seria um ato de liberdade e, da mesma maneira, poderia ser deliberada por outros eventos na História. O problema do tempo, em Focillon, por se evidenciar em um movimento paradoxal, foi recebido de modo divergente por parte de autores posteriores, não havendo um consenso interpretativo a seu respeito.
PALAVRAS-CHAVE:
Henri Focillon; Tempo; forma; Historiografia da arte; Releitura