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Adubação nitrogenada e potássica nas bananeiras ‘Grande Naine’, ‘FHIA 17’ e ‘Nanicão IAC 2001’ cultivadas no Vale do Ribeira, Estado de São Paulo, Brasil

RESUMO.

A cultivar Grande Naine é largamente cultivada no mundo, porém é suscetível à Sigatoka-negra. As cultivares FHIA 17 e Nanicão IAC 2001 possuem potencial para substituí-la, porém, pouco se conhece sobre suas necessidades nutricionais de nitrogênio e potássio. Objetivou-se identificar os melhores níveis de recomendação de adubação contendo N e K para as bananeiras FHIA 17, Nanicão IAC 2001 e Grande Naine. Os níveis de adubação com N e K2O aplicados em dois ciclos de produção foram: NK0: sem adubação; NK1: 175 e 285 kg ha-1 ano-1; NK2: 350 e 570 kg ha-1 ano-1; NK3: 525 e 855 kg Tha-1 ano-1, respectivamente. Conclui-se que os níveis de adubação de N e K influenciam a maioria das características fenológicas e produtivas das cvs. Grande Naine e Nanicão IAC 2001. As cultivares Nanicão IAC 2001 e Grande Naine necessitam para atingir a máxima produtividade a aplicação de 150% da recomendação de adubação (525 kg de N e 855 kg de K2O ha-1 ano-1). A cultivar FHIA 17 apresenta baixa resposta à adubação nitrogenada e potássica. Independente das cultivares, o 1º e 2º ciclos de produção necessitam da aplicação de 150 e 124% da recomendação de adubação, respectivamente, para atingir a máxima produtividade (44,2 e 43,3 ton ha-1 ano-1).

Palavras-chave:
nutrição; melhoramento genético; Musa spp

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