Em 2010 o conteúdo de glucosinolatos em diferentes plantas brássicas foi determinado para estudar a influência sobre a alimentação de percevejos de repolho (Eurydema spp.) e a extensão do dano causado. Através do método do cultivo armadilha, durante o período de crescimento foram amostradas as partes aéreas de óleo de colza, mostarda branca, nabo forrageiro e dois híbridos de repolho branco. O conteúdo de glucosinolatos depende das espécies de plantas, órgãos de plantas e período da amostragem. Predominaram nas amostras os glucosinolatos alifáticos (glucoiberina, progoitrina, epiprogoitrina, sinigrina, gluconapina, glucoraphenina, sinalbina). A glucobrassicina foi detectada em todas as brássicas testadas. Sua concentração no nabo forrageiro foi mais alta na primeira avaliação (30 DAS), 8.84 ± 0.65 µmol g-1 ds, enquanto houve a menor concentração no óleo de colza durante a última avaliação (134 DAS), 4.30 ± 0.80 µmol g-1 ds. Considerando o experimento de dois anos, conclui-se que o óleo de colza foi o mais adequado como cultivo armadilha para atrair o percevejo do repolho. Glucosinolatos podem ser usados no futuro mais extensivamente em várias modalidades de produção de alimentos, entre as quais o emprego de cultivo armadilha para diminuir os danos do percevejo do repolho.
fitoquímicos; percevejo do repolho; repolho; nabo forrageiro; mostarda branca
