A embriogênese somática e regeneração de plantas in vitro são processos indispensáveis para obtenção de plantas transgênicas de milho. Explante, genótipo e meios de cultura são fatores determinantes destes processos. O explante embrião imaturo e o genótipo americano Hi-II tem sido amplamente empregados para a obtenção de plantas geneticamente modificadas nesta espécie. No entanto, é desejável a utilização de explantes mais prontamente disponíveis, bem como o desenvolvimento de protocolos de transformação genética para genótipos produtivos e adaptados às condições locais. Objetivou-se neste trabalho avaliar o explante pendão imaturo quanto à produção de calos embriogênicos e regeneração de plantas em genótipos sulbrasileiros de milho para o uso em experimentos de transformação genética. Pendões imaturos de cinco híbridos foram cultivados em diferentes meios de indução de calos, sendo avaliada a freqüência e massa fresca dos calos embriogênicos. A freqüência dos calos embriogênicos foi influenciada pelo genótipo e a massa fresca foi influenciada pelo genótipo e meio de cultura. Na regeneração de plantas foi contabilizado o número de brotos, plântulas completas e plantas aclimatizadas e férteis. Foi possível identificar tratamentos que produziram calos embriogênicos de longa duração com capacidade de regeneração de plantas a partir de pendão imaturo de genótipos sulbrasileiros.
calos embriogênicos; cultura de tecidos; explantes; Zea mays
