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Mortalidade de Caryocar brasiliense no norte do Estado de Minas Gerais, Brasil

O objetivo deste trabalho foi estudar a percentagem de árvores sadias, vivas, galhos sadios e taxa natural de regeneração (propagação natural) de Caryocar brasiliense, associando com propriedades do solo, diversidade florística e tamanho de copa desta planta. As menores percentagens de árvores vivas de C. brasiliense e de galhos sadios foram observadas no cerrado de Ibiracatu, onde somente 30% destas estavam saudáveis, sem sinais visíveis de ataque do broqueador de tronco (Lepidoptera: Cossidae) e do fungo Phomopsis sp. As árvores de C. brasiliense localizadas em áreas cujos solos continham maiores níveis de soma de bases e areia total (fina + grossa) estavam menos saudáveis. Além disso, as áreas cujos solos continham maiores níveis de alumínio e de argila apresentaram maiores percentagens de árvores de C. brasiliense sadias e de galhos sadios. As menores percentagens de árvores vivas e sadias e com galhos vigorosos foram notados em áreas com maior diversidade florística. A maior mortalidade de árvores de C. brasiliense pode estar associado com maior pH e menor conteúdo de alumínio, de silte e argila, aliado com a competição com outras espécies florestais por nutrientes, água e luz, associado com ataque de Cossidae e principalmente do fungo Phomopsis sp.

pequi; tamanho de copa; diversidade florística; Cossidae; Phomopsis sp


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