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Fungigação por gotejamento no controle da pinta preta do tomateiro

O objetivo foi verificar se a fungigação via gotejamento é uma alternativa ao método convencinal de pulverização no controle da pinta-preta do tomate. Plantas de tomate (var Santa Clara) foram cultivadas em vasos instalados no interior de uma casa-de-vegetação. Aos 50 dias após o transplantio, foram inoculadas com Alternaria solani e tratadas com quatro diferentes fungicidas: azoxystrobina (8 g 100 L-1), difeconazole (50 mL 100 L-1), metiram+piraclostrobin (200 g 100 L-1) e tebuconazole (100 mL 100 L-1), em duas formas de aplicação: pulverização convencional e fungigação por gotejamento. Uma testemunha não recebeu aplicação de fungicidas. Avaliou-se a severidade da doença através de escala de notas expressa em área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e fatores de produção, como número, peso e diâmetro médio dos frutos e produtividade. O delineamento experimental foi 4 x 2 + 1, com oito repetições. Cada parcela constou de uma planta em um vaso. Houve redução da severidade da doença de 27% em comparação com a testemunha. Não houve diferença significativa entre os métodos de aplicação. O número de frutos não diferiu estatisticamente entre os tratamentos. O peso médio e diâmetro dos frutos foram maiores nos tratamentos com fungicidas em comparação a testemunha, o que refletiu no aumento da produtividade. A fungigação por gotejamento é alternativa de aplicação de fungicida sistêmico por pulverização na cultura do tomate.

quimigação; Solanum lycropersicum; Alternaria solani


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