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Germinação e componentes bioquímicos de sementes de Salvia hispanica L. em diferentes salinidades e temperaturas

RESUMO.

A maioria das espécies vegetais é susceptível aos efeitos da salinidade, causados pelo aumento do potencial osmótico e pelo efeito iônico, que por sua vez afetam a absorção de água e, consequentemente, prejudicando a germinação e o crescimento das plântulas. Diante disto, objetivou-se avaliar os efeitos da salinidade sobre a germinação, crescimento inicial, componentes fisiológicos e bioquímicos de plântulas de S. hispanica em diferentes temperaturas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial de cinco concentrações salinas: 0,0 (controle); 4,5; 9,0; 13,5 e 18,0 dS m-1 e quatro temperaturas: 20; 25; 30 e 20-30°C, em quatro repetições de 50 sementes. Durante a condução do experimento, avaliou-se a germinação, o crescimento, os componentes bioquímicos (clorofila a, b e carotenóides totais, aminoácidos, prolina e açúcares) e o acúmulo de fitomassa das plântulas de S. hispanica. Níveis de salinidade superiores a 4,5 dS m-1 associadas às temperaturas de 30 ou 20-30°C afetam negativamente a germinação, o vigor, o crescimento e os componentes bioquímicos de plântulas. A temperatura de 25°C proporciona as melhores condições para o desenvolvimento das plântulas de S. hispanica até níveis de salinidade de 9,0 dS m-1.

Palavras-chave:
Lamiaceae; chia; estresse salino; estresse térmico

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