Objetivou-se avaliar interação entre genótipos por ambientes, avaliar adaptabilidade e estabilidade, bem como estudar a relação entre estrutura genética e homeostasia. Além de raças, foram avaliados genótipos recomendados ou em fase de recomendação no Brasil (variedades e híbridos) em três ambientes no Norte e Noroeste Fluminense. Foram quantificadas oito características, incluindo rendimento de grãos e capacidade de expansão. A análise de variância individual revelou diferenças significativas, a 1% de probabilidade de erro, para todas as características avaliadas. Pela análise de variância conjunta, com exceção da variável altura de espiga, houve interação significativa, a 1% de probabilidade, entre genótipos e ambientes. Excetuando-se número médio de espigas, as demais características expressaram interação do tipo simples. O método de Lin e Binns revelou os genótipos mais adaptados e estáveis, os quais foram também, os mais produtivos. UNB2U-C4 e IAC112 contiveram os menores valores de Pi geral. Desses, UNB2U-C4 conteve o menor percentual de contribuição para a interação e IAC112 foi o quarto genótipo a contribuir para a interação. UNB2U-C4 sobressaiu-se com a melhor adaptação a ambientes favoráveis e desfavoráveis. Houve ausência de associação entre estrutura genética e grau de estabilidade em milho pipoca.
Zea mays; interação genótipos por ambiente; estabilidade fenotípica