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Palma forrageira Nopalea adubada com nitrogênio: características morfométricas, produtivas e nutricionais

RESUMO.

Objetivou-se avaliar as características estruturais, produtivas e nutricionais da palma forrageira (Nopalea cochenillifera Salm Dyck. cv. Miúda/Doce) sob cinco doses de nitrogênio e duas orientações de plantio. Utilizou-se um delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial de 5 x 2, sendo cinco doses de nitrogênio (0, 150, 300, 450 e 600 kg de N ha-1), e duas orientações de plantio (Norte/Sul e Leste/Oeste), com três repetições. Com exceção das espessuras de cladódio secundário (p = 0,04) e terciário (p = 0,02), as características morfométricas da palma forrageira não foram influenciadas pelas doses de nitrogênio (p > 0,05), sendo a média da altura de 120 cm e área do cladódio primário, secundário e terciário de 160,9; 208,0 e 158,4 cm², respectivamente. A aplicação de adubo nitrogenado, nas condições de sequeiro e doses avaliadas não afetou a produtividade de massa verde (PMV; p = 0,56), de massa seca (PMS; p = 0,74) e o teor de matéria seca (MS; p = 0,72), sendo as médias de 276,0 t ha-1, 43,2 t ha-1 e 15,7%, respectivamente. O incremento das doses de nitrogênio não melhora a maioria das características morfométricas e nem a PMS da palma forrageira Miúda aos 730 dias após o plantio.

Palavras-chave:
biomassa; manejo; morfometria; semiárido; viabilidade

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