Open-access Constância, dominância e freqüência mensal de dípteros muscóides e seus parasitóides (Hymenoptera e Coleoptera), associados a fezes frescas de bovinos, em Uberlândia, MG

Constancy, dominance and monthly frequency of muscoid flies (Diptera) and their parasitoids associated with bovine fresh dung in Uberlândia, MG

Resumos

Mensalmente, 10 amostras de esterco bovino com aproximadamente uma semana de idade foram colhidas aleatoriamente nas pastagens, transportadas para o laboratório, e postas em baldes com água. Os artrópodes eram extraídos dessas amostras cinco dias após a coleta no campo. As pupas eram retiradas com peneira e acondicionadas individualmente em cápsulas de gelatina até sua emergência ou a de seus parasitóides. Neste sitio, 50% dos hospedeiros predominaram na estação quente e úmida; os parasitóides predominaram na estação fria e seca. As espécies Palaeosepsis insularis Williston e Eucoilidae sp.3 foram dominantes.

Insecta; Diptera


Ten samples of bovine dung were taken at random, each month, from pats approximately one week old, placed in plastic containers and taken to the laboratory. Arthropods were extracted by flotation in water. Pupae were individually placed in gelatin capsules until emergence of adult flies or their parasitoids. In this site, 50% of the hosts were more abundant during the warm humid season. Parasitoids were more abundant during the dry warm season. Palaeosepsis insularis Williston e Eucoilidae sp.3 were the dominants species.

Insecta; Hymenoptera; Coleoptera


ECOLOGIA, COMPORTAMENTO E BIONOMIA

Constância, dominância e freqüência mensal de dípteros muscóides e seus parasitóides (Hymenoptera e Coleoptera), associados a fezes frescas de bovinos, em Uberlândia, MG

Constancy, dominance and monthly frequency of muscoid flies (Diptera) and their parasitoids associated with bovine fresh dung in Uberlândia, MG

Carlos H. MarchioriI; Arício X. LinharesII

IDepartamento de Biologia, Caixa postal 23-T, Instituto Luterano de Ensino Superior, ULBRA, 75503-100, Itumbiara, GO

IIDepartamento de Parasitologia, Caixa postal 6109, UNICAMP, 13081-970, Campinas, SP

RESUMO

Mensalmente, 10 amostras de esterco bovino com aproximadamente uma semana de idade foram colhidas aleatoriamente nas pastagens, transportadas para o laboratório, e postas em baldes com água. Os artrópodes eram extraídos dessas amostras cinco dias após a coleta no campo. As pupas eram retiradas com peneira e acondicionadas individualmente em cápsulas de gelatina até sua emergência ou a de seus parasitóides. Neste sitio, 50% dos hospedeiros predominaram na estação quente e úmida; os parasitóides predominaram na estação fria e seca. As espécies Palaeosepsis insularis Williston e Eucoilidae sp.3 foram dominantes.

Palavras-chave: Insecta, Diptera.

ABSTRACT

Ten samples of bovine dung were taken at random, each month, from pats approximately one week old, placed in plastic containers and taken to the laboratory. Arthropods were extracted by flotation in water. Pupae were individually placed in gelatin capsules until emergence of adult flies or their parasitoids. In this site, 50% of the hosts were more abundant during the warm humid season. Parasitoids were more abundant during the dry warm season. Palaeosepsis insularis Williston e Eucoilidae sp.3 were the dominants species.

Key words: Insecta, Hymenoptera, Coleoptera.

A fauna de artrópodes associada às fezes de bovinos é composta principalmente por insetos de três ordens: Diptera, Coleoptera e Hymenoptera (Merritt & Anderson 1977, Cervenka & Moon 1991, Seymour & Campbell 1993, Hoebeke & Beucke 1997). Entre os Diptera destaca-se o grupo dos chamados dípteros muscóides, das famílias Sarcophagidae e Muscidae. Estes se revestem de importância médico-veterinária, por serem importantes vetores mecânicos e biológicos de organismos patogênicos para o homem e animais domésticos (Greenberg & Polvoný 1971, Ferreira 1978, Linhares 1981). As larvas de determinadas espécies, podem parasitar o homem e outros vertebrados provocando miíases (Guimarães et al. 1983). Além disso, eles constituem um problema de saúde pública em várias partes do mundo, invadindo residências e locais de trabalho e tornando-se um incômodo para a população (Lomônaco 1995).

Espécies parasitóides dessas três ordens também desenvolvem-se nas fezes bovinas. Na ordem Coleoptera, destaca-se a família Staphylinidae com várias espécies de parasitóides de outros insetos. A subfamília Aleocharinae (Staphylinidae) possui algumas espécies de parasitóides associados ao esterco de gado bovino (Bai & Sankaran 1977, Merritt & Anderson 1977, Blume 1984) que atacam pupas de Diptera (Wharton 1979, Figg et al. 1983). A ordem Hymenoptera compreende insetos de grande importância econômica, visto que alguns destes parasitóides são inimigos naturais dos chamados insetos-pragas e, muitas vezes, impedem a sua proliferação. São endo e ectoparasitóides, cujas larvas se desenvolvem em ovos, dentro ou sobre larvas e pupas, e nas formas jovens de determinados hospedeiros, sendo que alguns são hiperparasitóides (Gauld & Bolton 1988, La Salle & Gauld 1992).

O aparecimento de resistência aos inseticidas tem mostrado a necessidade da implantação de programas alternativos de controle de pragas (Axtell 1986). Por terem a capacidade de atacar insetos causadores de prejuízos à agricultura e pecuária, além dos vetores de doenças a humanos, os parasitóides são freqüentemente estudados com a finalidade de serem utilizados como controladores destes insetos (Wharton 1979, Scatolini & Dias 1997)

Material e Métodos

O estudo foi realizado na Fazenda Experimental do Glória, da Universidade Federal de Uberlândia-UFU, em Uberlândia-MG. A fazenda possui uma área total de 600 ha, sendo 14.052 m2 de área construída. O rebanho bovino contava com 100 cabeças de raça holandesa, girolanda e parda suíça. O clima da região apresenta duas estações bem definidas: quente e úmida (outubro a março) no verão e outra fria e seca (abril a setembro) no inverno. Os maiores valores médios de temperatura ocorreram nos meses de novembro, fevereiro e outubro, enquanto que os meses mais frios nos meses de julho e agosto (Fig. 1).


Dez placas de fezes bovinas, com aproximadamente uma semana de idade e espessura de 10,22 ± 1,72 mm foram coletadas mensalmente entre novembro de 1993 a outubro de 1994. Estas amostras eram transportadas em bandejas plásticas (suas aberturas eram fechadas com organza e elásticos para impedir a penetração de moscas) para o laboratório, onde eram mantidas por cinco dias em condições ambientais. Juntamente com as fezes, foi retirada uma camada de 5 cm do substrato abaixo e imediatamente adjacente às fezes.

As pupas foram separadas do substrato por flutuação em baldes com água (Spiller 1966), retiradas com auxílio de uma peneira, contadas e acondicionadas individualmente em cápsulas de gelatina (número 00) até a emergência dos dípteros e/ou dos seus parasitóides.

Os Sarcophagidae foram identificados pelo Dr. Júlio Mendes, da Universidade Federal de Uberlândia, e pela Dra. Rita Tibana, do Museu Nacional do Rio de Janeiro. A identificação dos Sepsidae e Muscidae foi também realizada pelo Dr. Júlio Mendes. Os microhimenópteros Pteromalidae e Braconidae foram identificados pela Dra. Angélica Maria Penteado-Dias, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva, da Universidade Federal de São Carlos-SP. Os Diapriidae foram identificados pelo Dr. Lubonír Masner, do Instituto de Pesquisa e Agricultura do Canadá. Os coleópteros Aleocharinae (Staphylinidae) foram identificados pelo Dr. Roberto Pace (Itália). O material testemunho coletado nos dois locais foi depositado no Museu de História Natural da Universidade Estadual de Campinas (ZUEC).

A constância das espécies foi determinada pela fórmula de Bodenheimer (1938):

C= (P x 100) / N

onde: P= número de coletas contendo a espécie (total de amostras mensais) e N= número total de coletas realizadas. De acordo com os percentuais obtidos, as espécies foram separadas nas seguintes categorias: espécies constantes (X) - presentes em mais de 50% das coletas; espécies acessórias (Y) - presentes em 25% a 50% das coletas e espécies acidentais (Z) - presentes em menos de 25% das coletas.

A dominância foi determinada segundo Kato et al (1952) (apud Laroca & Mielke 1975):

onde: n1 = 2(K + 1) e n2 = 2(N - K + 1)

onde: n1 = 2(N - K + 1); n2 = 2(K + 1); N= número total de indivíduos capturados; K= número de indivíduos de uma dada espécie; Fo= valor obtido na da tabela de distribuição de F, para 5% de probalidade (F >1), nos graus de liberdade de n1 e n2. Foram consideradas dominantes as espécies que apresentaram LI maior que o LS para K=0.

Resultados e Discussão

Foram coletados 6.292 dípteros representados por cinco famílias e 15 espécies da ordem Diptera, num total de 120 placas fecais, numa média de 52,4 indivíduos por placa fecal.

Na família Sepsidae as espécies mais abundantes foram: Palaeosepsis insularis Williston com 43,2% e Palaeosepsis pusio Schiner com 24,9%. Na família Sarcophagidae, Sarcophagula spp. representaram 16,8% dos indivíduos coletados. Entre os Muscidae, Brontaea quadristigma Thomson foi a mais abundante com 3,2% (Tabela 1). Segundo Carvalho & Pont (1997) B. quadristigma é encontrada apenas em fezes bovinas. Hulley (1993) acredita que os Sepsidae e Sphaeroceridae possam ter importância na redução das moscas consideradas pragas caso haja competição ou outro tipo de interação. Algumas moscas, tais como os pequenos Sphaeroceridae, cujas larvas alimentam-se de fezes, também podem utilizá-las como alimento quando adultos (Laurence 1954). Acredita-se que os Sepsidae sejam importantes agentes na degradação das fezes, pois aparecem em densidades muitos altas. As larvas geralmente são saprófagas, ocorrendo em matéria orgânica em decomposição, sendo abundantes nas fezes bovinas (Laurence 1954). Na realidade não foi encontrado neste local de estudo nenhuma espécie de mosca de reconhecida importância econômico-sanitário, que pudesse vir a causar prejuízos econômicos.

Obtiveram-se 1306 parasitóides pertencentes a 2 ordens, 6 famílias e 14 espécies (Tabela 1). A família Pteromalidae, com 6 espécies, foi a que mostrou maior riqueza de espécies entre todos os grupos de parasitóides estudados,. As espécies mais abundantes dentro das famílias foram: Eucoilidae com a morfoespécie 3 (54%), Pteromalidae com Spalangia drosophilae Ashmed (6,5%), Figitidae com a morfoespécie sp. (6,4%), Diapriidae com Trichopria sp. (6,1%) e Braconidae com Aphaereta sp. (1,6%) (Tabela 1). A família Eucoilidae são os melhores representantes de Cynipoide na região Neotropical. Comportam-se como parasitóides primários de estágios imaturos de dípteros associados com fezes bovinas e humanas (Díaz & Gallardo 1996a, 1996b). Estes l.306 parasitóides vieram de 6292 pupas, correspondendo a 4,8% de parasitismo. Foram retirados 989 espécimens de 4.400 pupas de Palaeosepsis sp. (22,5% de parasitismo), 289 espécimens de 1060 pupas de Sarcophagula spp. (27,3%), 11 espécimens de 204 pupas de B. quadristigma (5,4%), 16 espécimens de 147 pupas de Brontaea debilis Williston (10,9%) e 1 espécimen de 397 pupas de Sphaeroceridae (0,3%). Sereno & Neves (1993), obtiveram em uma granja de bovinos em Minas Gerais uma porcentagem de parasitismo de 4,5% em fezes acumuladas próximas aos currais. As taxa de parasitismo obtidas nesse trabalho foram semelhante à encontrada por estes pesquisadores. As médias de parasitismo observadas no nosso trabalho está próxima das encontradas em alguma áreas da região Neártica (Thomas & Morgan 1972, Harris & Summerlin 1984, Cervenka & Moon 1991).

O parasitóide que apresentou maior porcentagem de parasitismo foi Eucoilidade sp.2, que, juntamente com Spalangia cameroni Perkins, sendo também encontrados numa maior variedade de hospedeiros (Tabela 2). O fato de se utilizarem de muitos dípteros hospedeiros faz com que S. cameroni e Eucoilidae sp.2 sejam favorecidos nas suas permanências no meio ambiente aumentando o seus potenciais como agentes no controle biológico de espécies-pragas.

Com relação à variação mensal, Sarcophagula spp., apresentaram picos populacionais em abril e outubro (Fig. 2). Os picos populacionais de Oxysarcodexia thornax Walker ocorreram nos meses de abril e setembro (Fig. 2). B. quadristigma apresentou picos em março e abril (Fig. 3). B. debilis apresentou aumentos populacionais em abril e outubro (Fig. 3). Archisepsis scabra Loew mostrou pico populacional entre janeiro e abril (Fig. 4) e P. insularis em novembro e dezembro (Fig. 4). As duas espécies ocorreram na estação quente e úmida. Já P. pusio mostrou pico populacional entre fevereiro e abril (Fig. 4), sendo encontrada apenas no período quente e úmido. Figg et al. (1983), verificaram que espécies da família Sepsidae ocorreram no período quente e úmido, como foi observado em nosso trabalho. Ravinia belforti Prado & Fonseca foi abundante durante o período seco. Figg et al. (1983) também encontraram uma espécie de Ravinia no Estado do Missouri (EUA), com maior freqüência no período frio e seco. Não são somente os fatores climáticos os responsáveis pela abundância das espécies, mas também a qualidade dos recursos disponíveis pode provocar mudanças sazonais (Nicholson 1958, Wallner 1987). Essa hipótese pode ser comprovada com a Musca sorbens Wiedemann (Diptera: Muscidae) que apresentou pico populacional quando as fezes tornaram-se ricas em cereais durante o período frio (Lee & Toyama 1991).




A morfoespécie Sphaeroceridae sp.1 mostrou picos de ocorrência em janeiro e em agosto. Das oito espécies coletadas de dípteros, 50% foram encontradas na estação quente e úmida, 37,5% em ambas as estações, e 12,5% na estação quente e seca. As baixas pluviosidade e temperaturas nos meses frios e a conseqüente queda das populações de artrópodes coprófagos podem ser responsáveis pela demora na degradação das fezes nas pastagens (Hulley 1986)

Os parasitóides S. cameroni e Figitidae sp. apresentaram picos populacionais em novembro e abril (Fig. 5 e 6). Spalangia endius Walker e Trichopria sp. apresentaram picos de ocorrência nos meses de março e abril (Fig. 5 e 6). Spalangia drosophilae apresentou picos em dezembro e abril (Fig. 5). As morfoespécies Eucoilidae sp.1 e Eucoilidae sp.3 apresentaram picos populacionais em dezembro e maio (Fig. 7). Apesar de serem encontradas nas duas estações, elas ocorreram no período frio e seco. A morfoespécie Eucoilidae sp.2 mostrou um pico em dezembro e dois picos em maio e agosto (Fig. 7). Houve preferência das espécies de parasitóides no período quente e seco. A variação mensal dos hospedeiros e parasitóides foram analisadas associando-os a temperatura e precipitação. Pelas Figs. 2, 3, 4, 5, 6 e 7 pode-se notar que as populações de insetos caíram nos meses de maio (exceto, para os Eucoilidae), junho e julho. É provável que o fato tenha sido determinado pela queda da temperatura e umidade. Contudo, durante o mês de agosto as populações já começaram a mostrar sinais de recuperação de suas abundância.




Com relação a dominância das espécies estudadas, apenas P. insularis e Eucoilidae sp.3 foram dominantes (Tabela 3). Na Tabela 4, encontram-se os índices para Sarcophagula spp. Os parasitóides que se apresentaram não dominantes e constantes em relação a esse díptero foram: Figitidae sp. e Eucoilidae sp.2; não dominantes e acessórias: Aleochara notula Erichson, S. drosophilae, S. cameroni, e Trichopria sp.; não dominantes e acidentais: Eucoilidae sp.1, Eucoilidae sp.3, S. endius, Spalangia nigroaenea Curtis e Spalangia nigra Curtis. Todos os parastóides de B. quadristigma: Eucoilidae sp.2, S. cameroni, S. nigroaenea e Trichopria sp., apresentaram-se não dominantes e acidentais (Tabela 4).

O valores da constância e dominância encontrados para os parasitóides nesse estudo, revela que algumas espécies, como Eucoilidae sp.2, podem ser usados em futuros programas de controle biológico.

Literatura Citada

Recebido em 21/07/98. Aceito em 04/06/99.

Referências bibliográficas

  • Axtell, R.C. 1986. Fly management in poultry production cultural, biological and chemical. Poultry Sci. 65: 657-667.
  • Bai, M.G. & T. Sankaran. 1977. Parasites, predators and other arthropods associated with Musca domestica and other flies breeding in bovine manure. Entomophaga 22:163-167.
  • Blume, R.R. 1984. Parasites of Diptera associated whith bovine droppings on a pasture in east central Texas. Southw. Entomol. 11: 215-222.
  • Bodenheimer, F.S. 1938.Problems of animal ecology. Oxford. Univ. Press, 179p.
  • Carvalho, C.J.B. & A. C. Pont. 1997. Revision of New World Brontaea Kowarz (Diptera, Muscidae). Rev. Bras. Zool. 14: 723-749.
  • Cervenka, V.J. & R. D. Moon 1991. Arthropods associated with fresh cattle dung pats in Minnesota. J. Kans. Entomol. Soc. 64: 131-145.
  • Díaz, N. & F. Gallardo. 1996a. Sobre cinipoideos del Brasil, parasitoides de dipteros estercoleros (Hymenoptera: Cynipoidea). Rev. Soc. Entomol. Argent.. 55: 127-129.
  • Díaz, N. & F. Gallardo. 1996b.Paraganaspis egeria a new genus and species of Eucoilidae (Hymenoptera: Cynipoidea). An. Entomol. Soc. Amer. 89: 497-500.
  • Ferreira, M.J.M. 1978. Sinantropia em dípteros muscóides de Curitiba, Paraná I: Calliphoridae. Rev. Bras. Biol. 38: 445-454.
  • Figg, D.E., R.D. Hall & G.D. Thomas. 1983. Insect parasites associated with diptera developing in bovine dung pats on central Missouri pastures. Environ. Entomol. 12: 961-966.
  • Gauld, I.D. & B. Bolton. 1988. The Hymenoptera. Oxford. Univ. Press, 331p.
  • Greenberg, B. & D. Polvoný. 1971. Bionomics of flies, p. 57-83. In G.B. "Flies and Disease", Vol. I: "Ecology, classification and biotic associations". Princeton Univ. Press, Princeton, 856p.
  • Guimarães, J.H.G., Papavero, N. & A.P. Prado. 1983. As miíases na Região Neotropical: identificação, biologia, bibliografia. Rev. Bras. Zool. 1:239-416.
  • Harris, H.L. & J.W. Summerlin. 1984. Parasites of horn fly pupae in East Central Texas. South. Entomol. 9: 169-173.
  • Hoebeke, E.R. & K. Beucke. 1997. Adventive Onthophagus (Coleoptera: Scarabaridae) in North America: geographic ranges, diagnoses, and new distributional records. Entomol. News. 108: 345-362.
  • Hulley, P.E.1983. A survey of flies breeding in poultry manure, and their potencial enemies. J. Entomol. Soc. Sth. Afr. 46: 37-47.
  • Hulley, P.E. 1986. Factors affecting numbers of Musca domestica Linnaeus (Diptera: Muscidae) and some flies breeding in poultry manure. J. Entomol. Soc. Sth. Afr. 49: 19-27.
  • Laroca, S. & O. H. H. Mielke.1975. Ensaios sobre ecologia de comunidade em Sphingidae na Serra do Mar, Paraná, Brasil (Lepidoptera). Rev. Bras. Biol. 35: 1-19.
  • La Salle, J. & I.D. Gauld. 1992. Parasitic Hymenoptera and biodiversity crisis. Redia, 74: 315-334.
  • Laurence, B.R.1954. The larval inhabitants of cow pats. J. Anim. Ecol. 23: 234-260.
  • Lee, C.N. & G.M. Toyama. 1991. Ovipositional response of Musca sorbens Wiedemann (Diptera: Muscidae) to residues of digested ground corn in feces of dairy cows. Environ. Entomol. 20:1447-1450.
  • Linhares, A.X. 1981. Synantropy of Calliphoridae and Sarcophagidae (Diptera) in the city of Campinas, São Paulo, Brasil. Rev. Bras. Entomol. 25: 189-215.
  • Lomônaco, C. & J.R.D. Almeida. 1995. Muscoid Diptera community structure of Jacarepagua sand dunes, Rio de Janeiro, Brazil. Rev. Bras. Entomol. 39: 891-896.
  • Merritt, R.W. & J.R. Anderson. 1977. The effects of different pasture and rangeland ecosystems on the annual dynamics of insects in cattle droppings. Hilgardia, 45: 31-71.
  • Nicholson, A.J. 1958. Dynamics of insect populations. Ann. Rev. Entomol. 3: 107-136.
  • Scatolini, D. & A.M. Penteado-Dias. 1997. A fauna de Braconidae (Hymenoptera) como bioindicadora do grau de preservação de duas localidades do Estado do Paraná. Rev. Bras. Ecol. 1: 84-87.
  • Sereno, F.T.P.S. & D. Neves. 1993. Microhimenópteros (Pteromalidae) parasitóides de Diptera (Muscidae, Otitidae) em uma granja de bovinos em Igarapé, Estado de Minas Gerais, Brasil. Rev. Bras. Entomol. 37: 563-567.
  • Seymour, R.C. & J.B. Campbell. 1993. Predators and parasitoids of house flies and stable flies (Diptera: Muscidae) in cattle confinements in West Central Nebraska. Environ. Entomol. 22: 212-219
  • Spiller, D. 1966. House flies. p. 203-225. In: C. N. Smith. Insect colonization and mass production. New York, Academic, 618p.
  • Thomas, G.D. & C.E. Morgan. 1972. Parasites of the horn fly in Missouri. J. Econ. Entomol. 65:169-174.
  • Wallner, W.E. 1987. Factors affecting insect population dynamics: differences between outbreak and non-outbreak species. Ann. Rev. Entomol. 32: 317-340.
  • Wharton, R.A. 1979. Some predators and parasitoids of dung-breeding diptera from central California. Pan-Pacific Entomol. 55:181-186.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    11 Maio 2006
  • Data do Fascículo
    Set 1999

Histórico

  • Aceito
    04 Jun 1999
  • Recebido
    21 Jul 1998
location_on
Sociedade Entomológica do Brasil Caixa postal 481 - CEP 86001-970, Londrina - PR - Brasil, Fone:(43) 3376 2262, Fax: (43) 3342 3987 - Londrina - PR - Brazil
E-mail: suemart@sercomtel.com.br
rss_feed Stay informed of issues for this journal through your RSS reader
Accessibility / Report Error