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DESCARTE DE MEDICAMENTOS: UMA REFLEXÃO SOBRE OS POSSÍVEIS RISCOS SANITÁRIOS E AMBIENTAIS

Resumo

O presente artigo analisou a forma de descarte de medicamentos pela população do Distrito Federal (DF), refletindo sobre seus possíveis riscos sanitários e ambientais. Para tanto, se realizou um estudo exploratório de corte transversal baseado em entrevistas com moradores das sete Unidades de Planejamento Territorial (UTP) do DF. Dentre os 393 entrevistados, 73,8% referiram possuir estoque de medicamentos no seu domicílio, 78,9% afirmaram já ter realizado o descarte de medicamentos sendo feitos, pela maioria, juntamente com os resíduos do tipo comum (73,6%). O descarte adequado esteve fortemente associado a maior escolaridade (p=0,027), maior classificação econômica (p=0,005), sexo masculino (p=0,006) e ao fato de ter recebido informação sobre o tema (p<0,001). Foi possível observar que o descarte inadequado de medicamentos é uma prática comum. O que suscita a necessidade da incorporação do tema em políticas específicas e em meios de comunicação.

Palavras-chave:
Resíduos de Medicamentos; Saúde Pública; Saúde Ambiental; Resíduos de Serviços de Saúde

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