Resumo
Este artigo tem a finalidade de explicitar os principais (e atuais) aspectos dos conflitos socioambientais resultantes da expansão de atividades neoextrativistas sobre os territórios comunitários na Amazônia. O objetivo da pesquisa é recortar e explicar um conflito socioambiental e analisar relações/interações entre agentes envolvidos direta e indiretamente na história do conflito, que está localizado na região central de Rondônia, Amazônia Ocidental. Em relação à metodologia adotada, explora-se a ecologia política como campo de estudo dos conflitos socioambientais e seguem-se os dispositivos teórico-metodológicos da “etnografia dos conflitos socioambientais” de Paul E. Little e a “contextualização progressiva” de fenômenos que impulsionam a instabilidade de ecossistemas, unidades e fragmentos florestais, de Andrew P. Vayda. Em seguida, o artigo recorta uma especificidade da exploração florestal na Amazônia, imposta como alternativa de resolução de conflitos socioambientais, mas que resultou em uma corrida acirrada por terra e madeira e rupturas com antigas práticas conservacionistas.
Palavras-chave:
Neoextrativismo; manejo florestal; conflitos socioambientais; ecologia política; Amazônia
Thumbnail
Thumbnail
Fonte: INCRA e IBGE. Elaborado por Marcelo Pires Negrão, Angers, França, 2020.
Fonte: Imersão a campo. Autor (org.), 2021.