Resumo
Este artigo indaga sobre as transformações psicossociais, culturais e ambientais, que ocorrem na comunidade Huni Kuin do Acre, com o incurso das ofertas de consumo e de dispositivos comunicativos da noopolítica dirigida ao consumo, especialmente sob a perspectiva do corpo-paisagem feminino e suas transições relacionais. O objetivo é expor o cenário de fricção entre a resistência dos intensos processos de retomada das tradições dessa população e as (re) existências decorrentes dos conflitos e interações com o mundo dominante dos nawás, os não indígenas. A pesquisa traça uma cartografia de afetos, durante o campo no bairro Kaxinawá do Jordão e na aldeia Chico Curumim, associada também a entrevistas com a artista Rita Huni Kuin e às inferências sobre suas pinturas. Esse conjunto de impressões revela tanto vulnerabilidades às formas de colonização do mundo dominante quanto forças reativas e criativas da floresta, das mulheres e da arte Huni Kuin.
Palavras-chave:
Consumo; Corpo-paisagem; Fricção; Arte; Huni Kuin
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Fonte: acervo Rita Huni Kuin
Fonte: Museu das Culturas Indígenas
Fonte: acervo Rita Huni Kuin
Fonte: acervo pessoal
Fonte: acervo pessoal