Os rankings acadêmicos internacionais, criação do século XXI, têm se tornado uma frequente fonte de referência acerca da qualidade da educação superior para o grande público, apesar de receberem críticas variadas quanto a sua legitimidade e confiabilidade. Este texto apresenta os resultados de um estudo sobre os usos dos rankings em mídias impressas e eletrônicas de duas universidades brasileiras: a Universidade de São Paulo e a Universidade Estadual de Campinas. Através da análise das matérias, realizou-se uma caracterização das formas como os resultados dos rankings internacionais foram divulgados por estas universidades em suas mídias oficiais, de modo a buscar indícios de possíveis usos durante o período de 2013-2017. Verificou-se que eles são descritos, explicados e utilizados em diversas comparações. Embora os resultados obtidos pelas universidades nas classificações sejam comemorados, também há críticas e suas limitações são expostas, principalmente por acadêmicos ocupando cargos de gestão e por estudiosos da temática.
Palavras-chave:
Rankings acadêmicos; Universidade; USP; UNICAMP; Mídias acadêmicas