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Biogenic gases in tropical floodplain river

A análise da distribuição de gases biogênicos na planície de inundação do Rio Mogi Guaçu (São Paulo, Brasil) possibilitou o estabelecimento de um gradiente redox para os sistemas aquáticos avaliados, em que o canal principal do rio apresentou-se como o ambiente mais oxidado, seguido da Lagoa do Diogo, e a Lagoa do Infernão apresentando as condições mais redutoras entre os ambientes em questão. A Lagoa do Diogo exporta um total de 853,4 g C.m-2.ano-1, do qual 14,6% é produzido pela metanogênese e 36,7% pela respiração aeróbia. Para a Lagoa do Infernão estes valores foram respectivamente de 2.016 g C.m-2.ano-1, 1,8% e de 41,5%. A exportação de carbono por estes sistemas é realizada, predominantemente na forma de CO2, nos valores de 728,78 g C.m-2.ano-1 para a Lagoa do Diogo e 1.979,72 g C.m-2.ano-1 para a Lagoa do Infernão. Estes padrões parecem estar relacionados com a natureza das condições hidrológicas, com a ação do hidroperíodo e com as características morfológicas do ambiente.


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