Nas últimas décadas, foram propostos vários radiofármacos para obtenção de imagens de sítios de inflamação, diferindo em suas especificidades e mecanismos de captação quando comparados aos tradicionais agentes utilizados para essa finalidade. Citocinas radiomarcadas representam uma ferramenta confiável para o diagnóstico pré-clinico precoce de processos inflamatórios crônicos, anterior às alterações anatômicas e funcionais, em tecidos afetados. Além disso, a introdução de anticorpos monoclonais radiomarcados e técnicas sofisticadas, como PET/CT, tornaram a obtenção de imagens de focos de inflamação altamente específica e apurada. Nesta revisão, diferentes abordagens com radiofármacos já bem estabelecidos e com outros em nível experimental para a obtenção de imagens de sítios de inflamação crônica são discutidas.