Fungos isolados de solo foram avaliados quanto à habilidade em degradarem compostos derivados de lignina pela produção de enzimas ligninolíticas. Os ácidos lignosulfônicos e tânico foram usados separadamente como única fonte de carobono para cultivo dos fungos em 30 dias sob condições microaeróbias. Os fungos foram capazes de crescer e usar tais compostos como fonte de carbono e mostraram produção de lignina-peroxidase, manganês-peroxidase e lacase. Degradações expressivas dos ácidos lignosulfônico e tânico foram verificadas por Cromatografia Liquida de Alta Eficiência (CLAE), indicando grande potencial de uso em processos de biorremediação de macromoléculas aromáticas similares à lignina em ambientes naturais sob condições baixas de oxigenação.