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Trace metal contamination in estuarine fishes from Vitória Bay, ES, Brazil

Tecidos musculares de tainhas (Mugil sp.) e robalos (Centropomus sp.) foram analisados por espectrometria de absorção atômica para determinar as concentrações dos metais cádmio, cromo, cobre, chumbo e zinco no músculo e avaliar os riscos a saúde humana resultante do consumo do pescado. Todos os indivíduos foram capturados por pescadores de subsistência na Baía de Vitória, um estuário brasileiro com numerosos lançamentos de efluentes não tratados de origem doméstica e industrial. Baseado na presunção que pescador de subsistência e consumidor local mostram pouca preferência (culinária ou outra) dentro de cada desses taxa, análises foram conduzidas, e resultados reportados, para gêneros em vez de espécies. Em robalos, as concentrações de cádmio, cromo, cobre e zinco aumentaram significativamente com o tamanho ou o peso. Em tainhas, o cromo diminuiu com o comprimento. Maiores teores de cádmio e chumbo e menores de zinco foram encontrados em tainhas que em robalos. Os teores de cádmio e chumbo foram significativamente mais altos em fevereiro (verão) que em julho (inverno). Cromo apresentou concentração acima dos teores admissíveis pela legislação brasileira em frutos do mar. Porém, o maior risco à saúde está provavelmente relacionado à concentração em chumbo, especialmente em relação ao consumo de pescado por crianças.


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