O crescente aumento das aplicações das radiações ionizantes, em particular as radiações de origem nuclear, tem sido acompanhado pelo aumento do interesse público em relação aos riscos associados a essas aplicações. A percepção de tais riscos por parte da população é freqüentemente baseada na filosofia que a radiação ionizante é perigosa independentemente dos níveis de exposição. Por outro lado, apesar dos trabalhadores ocupacionalmente expostos terem conhecimento da natureza da IR e seus possíveis efeitos á saúde, a relação entre dose absorvida e risco não é bem entendida por estes, em particular para baixos valores de dose. Este artigo resume aspectos da dosimetria física e biológica como metodologias complementares na melhoria da percepção dos riscos em radioproteção.