Texto 1
Texto 2
Texto 3
Texto 4
O SOCIAL É UM LUGAR
1
POLÍTICA PÚBLICA É CAMINHO
1
1
POLÍTICA PÚBLICA É OÁSIS NO DESERTO
1
POLÍTICA PÚBLICA OU SITUAÇÃO DE RUA É GUERRA OU DESAFIO
1
PESSOA EM SITUAÇÃO DE RUA É DONO DA RUA
7
1
PESSOA EM SITUAÇÃO DE RUA É OBJETO
1
2
1
PESSOA EM SITUAÇÃO DE RUA É PERIGO
1
PESSOA EM SITUAÇÃO DE RUA É PROBLEMA
2
PESSOA EM SITUAÇÃO DE RUA OU SITUAÇÃO DE RUA É SUJEIRA
3
3
SITUAÇÃO DE RUA É ABANDONO SOCIAL
1
2
SITUAÇÃO DE RUA É ESPAÇO
3
2
2
SITUAÇÃO DE RUA É ESTAR SEM RUMO OU PERDIDO
2
3
1
SITUAÇÃO DE RUA É HOSPEDARIA, MORADIA, ALUGUEL
2
SITUAÇÃO DE RUA É PRISÃO OU BURACO
1
2
1
SITUAÇÃO DE RUA É LIBERDADE
1
SITUAÇÃO DE RUA É MARCA
1
SITUAÇÃO DE RUA É SER VIVO
1
21
6
15
9
Texto 1 – “Os donos do largo”2
PSR É DONO DA RUA
A ampla calçada em frente à Faculdade de Direito (...) tem donos
PSR É OBJETO
dezenas de pessoas amontoadas
PSR É PERIGO
A segurança deles afasta os demais transeuntes
PSR É SUJEIRA
o cenário se repete: lixo, dejetos e dezenas de pessoas
SR É ESPAÇO
A maioria se afasta o máximo possível dos "lotes" ocupados
SR É ESTAR SEM RUMO
como numa cena de "Ensaio Sobre a Cegueira"
SR É HOSPEDARIA
se tornou, portanto, uma hospedaria a céu aberto
SR É PRISÃO OU BURACO
As doações (...) enterram os indivíduos na situação em que se encontram
SR É SER VIVO
os doadores (...) alimentam a situação de rua
Texto 1 – “Os donos do largo”
por todo o dia
por volta de 30 pessoas ocupam a área
à noite
somam-se mais umas 50 cada qual com seu espaço
às 7h da manhã
o cenário se repete
perto das 8h
a prefeitura passa com seu caminhão de água de reuso
seco o chão
parte do grupo retorna e parte se distribui pelas calçadas laterais
o dia passa
numa sequência de mendicância, brigas eventuais e até consumo de drogas
ao anoitecer
um contingente enorme se reúne
madrugada a dentro
para retomar o ciclo
Texto 1 – “Os donos do largo”
lixo, dejetos e dezenas de pessoas amontoadas em suas últimas horas de sono
para retomar o ciclo: lixo, dejetos e aglomeração
Texto 1 – “Os donos do largo”
doar dinheiro, roupas ou alimentos na rua não ajudará a transformar as pessoas
indução ininterrupta (...) aos moradores de rua para que acessem o sistema de assistência
Texto 2 – “Ao próximo, o largo”
os incomodados com os moradores de rua
os pobres longe da vista da elite
O que incomodou os jovens doutores que escreveram o artigo de terça-feira foi a ocupação do largo, digamos, ‘por essa gente diferente’
esperam simplesmente que o Leviatã arregace as suas mangas e deposite essas pessoas em qualquer lugar longe da vista da elite?
Texto 2 – “Ao próximo, o largo”
quando é imperioso que se faça alguma coisa, (...) não podemos nos contentar quando se faz qualquer coisa - e não devemos aceitar quando se faz a pior coisa
não é medida que se deva ousar pensar, ousar dizer e menos ainda ousar escrever
Texto 2 – “Ao próximo, o largo”
PSR É OBJETO
Depositar os pobres longe da vista da elite?
SR É ABANDONO SOCIAL
uma política pública que satisfaça realmente os anos de abandono social
SR É ESPAÇO
presença de moradores de rua na área
SR É LIBERDADE
uma vida que se acostumou à liberdade total
Texto 3 – “Viver na rua não é viver em liberdade”
O amanhã aparecia luminoso diante de seus olhos, incentivando-o a moldar seu presente e seu futuro. Essa é uma das grandes diferenças entre ele [Maurício Lopes] e os abandonados das vias públicas, inclusive os do largo de São Francisco
Para eles, o horizonte é estreito. O amanhã, sombrio.
Ao contrário de Ribeiro Lopes ou de nós, esse indivíduo não consegue projetar o porvir.
Texto 3 – “Viver na rua não é viver em liberdade”
PP É CAMINHO
Se os albergues não são perfeitos, são ao menos uma porta de entrada no sistema de assistência social.
PP É GUERRA
parte importante do que temos disponível para enfrentar o problema
PSR É DONO DA RUA
ninguém pode se apropriar do espaço público
PSR É SUJEIRA
mais de duas toneladas de fezes estariam nas ruas, exigindo ainda mais água para limpar a sujeira
SR É ABANDONO SOCIAL
os abandonados das vias públicas
SR É ESPAÇO
Para eles, o horizonte é estreito.
SR É ESTAR SEM RUMO
restaurando paulatinamente seu valor como pessoas produtivas e donas do curso da sua história
SR É JAULA OU CORRENTE
precisamos induzi-los a sair da jaula moral e psicológica da rua
Texto 4 – “E la nave va, mas para onde?”
O SOCIAL É UM LUGAR
Só há possibilidade de inclusão diante dessa compreensão
PP É CAMINHO
Se os albergues podem ser um passo (não discordo, em tese), será que ao menos a direção está certa para todos?
PP É OÁSIS NO DESERTO
As tendas de atendimento formam um oásis no deserto social da atual administração
PSR É OBJETO
as pessoas que os doutores querem ver depositadas em albergues.
PSR É PROBLEMA
Engana-se quem pensa que São Paulo tem um problema relacionado aos moradores de rua. Tem 13.666 problemas, segundo o censo da Fipe de 2010.
SR É ESTAR SEM RUMO
Depois de dois anos em situação de rua, são praticamente irresgatáveis pelos métodos já experimentados
SR É JAULA OU CORRENTE
quem acha que a jaula é moral e não econômica
SR É MARCA
Não é porque sempre os acompanharam "o não, o nada, o nunca" que se tornaram qualquer um e, portanto, qualquer coisa basta.
Texto 4 – “E la nave va, mas para onde?”
o povo em situação de rua
13.666 problemas
Cada homem, mulher, criança ou adolescente foi levado à rua por uma razão distinta
Não é porque sempre os acompanharam "o não, o nada, o nunca" que se tornaram qualquer um e, portanto, qualquer coisa basta.
as pessoas que os doutores querem ver depositadas em albergues.
as pessoas que estão no largo
13.666 pessoas.