Resumo:
A validação posicional de conjuntos de dados é uma etapa importante para os estudos de Cartografia, pois permite conhecer sua precisão, além de indicar a qualidade do processamento dos dados. No entanto, em se tratando de dados de Radar de Abertura Sintética (SAR), essa validação apresenta alguns desafios adicionais quando comparada à de imagens ópticas, devido às distorções geométricas. Utilizou-se alvos existentes, como placas de trânsito e postes de luz presentes na cena e os identificando na imagem como pontos de controle. Realizou-se a validação das coordenadas geográficas utilizadas como pontos de controle posicional planialtimétrico, utilizando tanto a ortoimagem de retroespalhamento de amplitude quanto o Modelo Digital de Terreno (MDT) gerados a partir do sistema InSAR. Empregou-se os testes NMAS, ASPRS e NSSDA juntamente com informações das Normas Brasileiras. Os resultados dos testes para a escala 1:10.000 foram: o teste NMAS - classe “A” no PEC e no PEC-PCD; o teste ASPRS - RMSE x = 1,317m, RMSE y = 1,231m e RMSEz = 1,145m; e o teste NSSDA - RMSEr = 1,802m, Precision r = 3,118m e Precision z = 2,244m. Esses resultados comprovam que pode-se utilizar os alvos propostos como pontos de controle e que os conjuntos de dados InSAR utilizados atendem à qualidade esperada para a geração de produtos geotécnicos para a escala 1:10.000.
Palavras-chave:
Conjunto de dados SAR; validação posicional; teste de precisão; padronização brasileira; NMAS; ASPRS e NSSDA