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Effect of Early Membrane Removal on the Treatment of Mandibular Class II Furcation Defects - A Controlled Clinical Trial with Re-entry after 12 Months

Em estudo prévio, em cães, a remoção precoce da membrana de politetrafluoretileno expandido (PTFE-e), 2 semanas após a colocação, mostrou resultados histomorfométricos (formação de novo osso, cemento e ligamento periodontal) similares aos de remoção da membrana 4 semanas após a sua colocação. Este estudo avaliou a influência da remoção precoce de uma membrana de PTFE-e no tratamento de defeitos de bifurcação classe II. Foram selecionados para o estudo 12 pacientes, com 12 pares de defeitos de bifurcação mandibulares. Foram feitas as seguintes medidas clínicas iniciais: índice de placa (IP), índice gingival (IG), sangramento à sondagem (SAS), profundidade de sondagem (PS), posição da margem gingival (PMG) e nível relativo da inserção clínica (NRIC). Foram elevados retalhos totais e as medidas do tecido ósseo foram tomadas transcirurgicamente: níveis ósseos vertical (NOV) e horizontal (NOH). Membranas de PTFE-e foram adaptadas e suturadas aos dentes correspondentes e removidas após 2 semanas no grupos teste (GT) ou quatro semanas no grupo controle (GC). Após 1 ano, em todos os sites foi realizada reentrada cirúrgica e medidas clínicas e ósseas foram novamente feitas. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre GT e GC para nenhuma das medidas iniciais avaliadas. Após 12 meses, não houve diferenças estatisticamente significantes entre GT e GC para os valores de PS (p=0,74), PMG (p=0,76) e NRIC (p=0,44). Entretanto, a resolução do nível ósseo horizontal foi significante para ambos os grupos (GC: p=0,01 e GT: p=0,02), sem diferenças entre grupos (p=0,39). A remoção precoce da membrana não afetou os resultados do tratamento de defeitos de bifurcação Classe II.


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