Este estudo tem como objetivo comparar o ajuste vertical e a passividade de infraestruturas em monobloco confeccionadas em 3 diferentes materiais: titânio comercialmente puro (Ti cp - G1), cobalto-cromo (Co-Cr - G2) e níquel-cromo-titânio (Ni-Cr-Ti - G3). Quinze infraestruturas foram obtidas simulando barras para próteses fixas em um modelo com 5 implantes. O ajuste vertical e a passividade da interface da infraestrutura foram medidos usando um microscópio óptico (30×). Os dados foram analisados estatisticamente por meio da ANOVA e teste LSD (α=0,05). A média dos valores e o desvio-padrão da passividade e do ajuste vertical estão apresentados respectivamente: Ti cp [472,49 (109,88) μm e 29,9 (13,24) μm], Co-Cr [584,84 (120,20) μm e 27,05 (10,30) μm], Ni-Cr-Ti [462,70 (179,18) μm e 24,95 (11,14) μm]. Para o desajuste vertical, não houve diferença significante entre o Ti cp e as ligas Co-Cr e Ni-Cr-Ti (p=0,285). Para passividade, não houve diferença significante entre Ti cp e Ni-Cr-Ti (p=0,844), mas ambos foram estatisticamente diferentes do Co-Cr (p=0,028 e p=0,035, respectivamente), o qual apresentou os piores resultados. Pode-se concluir que os materiais utilizados para confecção das infraestruturas não influenciaram o ajuste vertical e que infraestruturas fundidas em monobloco resultaram em inadequados ajustes passivos. A liga de Co-Cr apresentou os piores resultados para a passividade.
