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Development of the osteoblast phenotype of serial cell subcultures from human bone marrow

Culturas de células de medula óssea têm sido utilizadas para avaliar a biocompatibilidade de substitutos ósseos que poderiam ser empregados em cirurgias maxilofaciais e ortopédicas. No entanto, ainda não está claro se células em subculturas mantêm a habilidade para se diferenciarem em osteoblastos. O objetivo deste estudo foi comparar o desenvolvimento do fenótipo osteoblástico em subculturas seriadas de células de medula óssea humana. Células da primeira à terceira passagem foram cultivadas (2x10(4) células/poço) em alfa-MEM suplementado. As células foram incubadas a 37ºC e 5% CO2 / 95% ar atmosférico. A adesão celular foi avaliada em 4 h e 24 h. Aos 7, 14 e 21 dias, a proliferação e viabilidade celulares, conteúdo de proteína total e atividade de fosfatase alcalina (ALP) foram avaliadas. A formação de matriz mineralizada foi avaliada aos 14 e 21 dias. Os dados foram comparados por análise de variância a dois critérios e teste de Duncan. Adesão e viabilidade celular e conteúdo de proteína total não foram afetados pela subcultura seriada. Entretanto, a subcultura seriada interferiu negativamente na diferenciação osteoblástica, como demonstrado pelos parâmetros osteoblásticos da segunda e terceira passagens, tais como a proliferação celular contínua, a baixa atividade de ALP e a baixa quantidade de matriz mineralizada formada, quando comparados à primeira passagem. Portanto, é importante avaliar a capacidade das células para se diferenciarem em osteoblastos antes de selecionar a população de células adequada para testar a biocompatibilidade de materiais para substituir tecido ósseo.


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