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In Vitro Microbiological Analysis of Bacterial Seal at the Implant-Abutment Interface Using Two Morse Taper Implant Models

O objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente, por meio de análise microbiológica in vitro, a capacidade de selamento bacteriano de dois modelos de implante de encaixe morse. Foram utilizados 15 implantes com travamento de seus respectivos mini-pilares por fricção, sem auxílio de parafuso (Grupo 1) e 30 implantes com travamento de seus respectivos mini-pilares sólidos reforçado pela presença de parafuso, sendo que 15 destes implantes receberam torque de inserção de 20 N.cm (Grupo 2) e o restante 30 N.cm (Grupo 3). A análise microbiológica foi realizada utilizando colônias de Escherichia coli transportadas diretamente da placa de cultivo para o componente protético. Os implantes friccionais (Grupo 1) foram ativados por meio do dispositivo bate conexão e para os aparafusados foi usada a chave de torque (Grupos 2 e 3). Cada conjunto de pilar/implante foi imerso em tubos de ensaio contendo 5 mL de caldo BHI (Brain-Heart Infusion) e incubados a 37 °C durante 14 dias com verificação diária de presença de contaminação. Foi observada diferença estatisticamente significante, com relação ao número de implantes contaminados. Para os implantes do Grupo 2, houve maior contaminação (60%, p<0,05), não sendo observada diferença significativa entre os outros grupos (Grupo 1 = 20% e Grupo 3 = 0%). Conclui-se neste estudo que não houve diferença estatística significante quanto ao selamento bacteriano in vitro entre os Grupos 1 e 3. A diferença de torque de inserção alterou a capacidade de selamento in vitro dos pilares testados, sendo observada uma maior contaminação para os componentes que receberam o torque de 20 N.cm.


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