Este estudo avaliou a resistência à fratura de dentes restaurados com inlays e overlays de cerâmicas comparadas a dentes íntegros. Trinta pré-molares humanos íntegros foram divididos em 3 grupos: 1-Dentes sem preparo cavitário (controle), 2-Inlays e 3-Overlays. O preparo para as inlays apresentava uma cavidade de Classe II MOD tendo caixa oclusal com largura de metade da distância intercuspídica. O preparo para as overlays era semelhante ao das inlays; porém com cobertura das cúspides vestibular e palatina. Os grupos 2 e 3 foram restaurados com porcelanas feldspáticas fixadas com cimento resinoso. As amostras foram submetidas à compressão até a fratura. Os valores médios de fratura (KN) foram: grupo 1 = 1,17, grupo 2 = 1,17 e grupo 3 = 1,14. O teste de Kruskal-Wallis não revelou diferença estatisticamente significante entre os 3 grupos (p>0,05). Para as inlays e overlays, a predominância das fraturas envolveu fragmentos de uma das cúspides (70% de fraturas simples). Concluiu-se que os dentes restaurados com inlays e overlays apresentaram resistência da cúspide comparável aos dentes intactos.
