Resumo
Este estudo in vitro avaliou a resistência de união entre resina acrílica termoativada e dente artificial tratado com silano experimental incorporado com tiouretano. Dentes molares artificiais foram fixados individualmente em bastões de cera cilíndricos de 50 mm de comprimento e tradicionalmente incluídos em muflas metálicas com gesso tipo III revestidos com silicone laboratorial. Os conjuntos dente/bastão de cera foram retirados da mufla, o dente separado do bastão de cera e a área de adaptação limpa com detergente doméstico. Os dentes foram separados em três grupos de acordo com os tratamentos da área de fixação (n=10): CON (Controle, sem tratamento ou aplicação de silano), ABR (Abrasão com ponta diamantada) e JAT (Jateamento com partículas de óxido de alumínio de 50μm). O tratamento da área de fixação foi associado à aplicação de silano comercial PALABOND (SP) ou silano experimental incorporado com tiouretano (SE). Os dentes foram recolocados no molde de gesso, a resina acrílica tradicionalmente prensada em mufla metálica e polimerizada em água aquecida. Os conjuntos dente/resina foram fixados individualmente em tubos de PVC rígido com resina acrílica quimicamente ativada, deixando um espaço de 1 mm entre o topo do dente/tubo de PVC e submetidos ao ensaio de resistência ao cisalhamento em máquina de ensaio universal. Os dados de resistência ao cisalhamento foram avaliados quanto à normalidade, submetidos à ANOVA um fator e ao teste de Tukey (5%). JAT+SP apresentou maior força de união seguido de ABR+SE. CON e JAT+SE apresentaram menores valores e ABR+SP foi intermediário. Conclui-se que os tratamentos de dentes artificiais com silano experimental incorporado com tio-uretano associado ao jateamento ou abrasão promoveram diferentes valores de resistência quando unidos à resina acrílica para base de prótese.
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