Resumo
O objetivo nesse estudo foi avaliar o efeito da ferramenta de redução de artefato (FRA) na expressão de artefatos em diferentes regiões de um dente restaurado com diferentes tipos de pinos metálicos. Foram usados alvéolos (regiões anterior e posterior) de uma mandíbula e um dente unirradicular. Imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico do dente sem pino metálico intracanal e com pinos de cobalto-cromo (Co-Cr), níquel-cromo (Ni-Cr) ou prata-paládio (Ag-Pd) foram individualmente obtidas, com 2 condições de FRA: desativada e ativada. Em uma reconstrução axial, linhas de interesse (LOIs) foram definidas ao redor do canal: 4 em direções oblíquas (mésio-vestibular, disto-vestibular, mésio-lingual e disto-lingual) e 4 em direções ortogonais (mesial, distal, vestibular e lingual). A expressão dos artefatos de endurecimento do feixe foi determinada pelo cálculo da diferença na média dos valores de cinza (DMVC) entre os grupos experimental e controle para cada LOI. Não houve diferença significativa nos valores de DMVC entre as condições “sem FRA” e “com FRA” para nenhuma das LOIs, nem na região anterior nem na região posterior da mandíbula (p>0,05), para os grupos Ni-Cr e Co-Cr. Para o Ag-Pd, diferenças significativas nos valores de DMVC foram observadas entre “sem FRA” e “com FRA” para a maioria das LOIs (p<0,05), principalmente nas direções oblíquas na região anterior, e na direção mesio-distal na região posterior. A FRA atuou principalmente em artefatos hipodensos (DMVC negativos). A eficácia da FRA disponível no aparelho de TCFC OP300 variou de acordo com o material do pino testado. Ela foi efetiva na redução da expressão de artefatos originados por pinos de Ag-Pd, principalmente nas regiões do dente afetadas por artefatos hipodensos, independentemente da região mandibular.
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