Resumo
O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a influência de uma nova proposta de design de implante e protocolo cirúrgico na estabilidade primária em diferentes densidades ósseas. Foram testados quatro grupos (n=9): G1 - cônico, cone morse, Ø 4,3 mm x 10 mm de comprimento (Alvim CM); G2 - experimental cônico; G3 - cilíndrico, cone morse, Ø 4,0 mm x 11 mm de comprimento (Titamax CM) e G4 - experimental cilíndrico. Os implantes experimentais foram obtidos a partir de uma mudança no design dos respectivos modelos comerciais. A inserção foi realizada em blocos de poliuretano (PU) 0,24 g/cm3 (20 pcf) e 0,64 g/cm3 (40 pcf), de acordo com diferentes protocolos cirúrgicos. A estabilidade primária foi aferida por meio do torque de inserção (TI) e ensaio de arrancamento. Os dados foram analisados por ANOVA, teste de Tukey (α=0,05) e correlação de Pearson. Para TI e arrancamento, os implantes convencionais e experimentais não mostraram diferença entre si quando inseridos na PU de 20 pcf (p>0,05). Na PU de 40 pcf, os implantes modificados exibiram maior TI (p <0,05) e menor arrancamento (p <0,05) em relação aos respectivos modelos convencionais. O design do implante testado associado ao protocolo cirúrgico, influenciou positivamente a estabilidade primária em ossos de maior densidade.