O objetivo do estudo foi determinar a porcentagem de espaços vazios, guta-percha e cimento após a obturação por 4 diferentes técnicas. Cinquenta e dois incisivos laterais superiores humanos extraídos foram instrumentados pela técnica coroa-ápice sem pressão. Os dentes foram randomicamente divididos em 4 grupos (n=13): Condensação lateral (LC), Técnica híbrida de Tagger (TH), MicroSeal (MS) e GuttaFlow (GF). Foram feitas secções horizontais a 2, 10 e 15 mm do ápice. Imagens digitais foram obtidas dos canais por meio de estereomicroscópio e analisadas no programa Image Tool 3.0. A análise estatística foi feita utilizando o teste de Kruskal-Wallis (α=0,05). Em geral foi observado um significante decréscimo na área de guta-percha e um aumento na área de cimento para todas as técnicas analisadas (p<0,05). Com relação à presença de espaços vazios, não houve diferença estatística entre as técnicas (p>0,05). As técnicas MS e TH apresentaram área de guta-percha maior que as técnicas LC e GF nos terços médio e cervical (p<0,05). Após análise dos resultados foi possível concluir que a área de guta-percha nas obturações diminui em sentido apical, independente da técnica utilizada.
