Este estudo comparou a resistência de união entre base de prótese e dentes de resina acrílica submetidos a 6 tratamentos de superfície. Noventa e seis espécimes foram feitos com dentes de poli(metilmetacrilato) unidos a uma resina para base de prótese polimerizada por energia de microondas. Os espécimes foram distribuídos em seis grupos (n=16) de acordo com o tratamento de superfície: CT - controle, superfície não alterada; MN - aplicação de monômero de metilmetacrilato; OA - jateamento com partículas de óxido de alumínio de 50 µm; BR - remoção do brilho superficial com broca esférica; PE - asperização com pedra abrasiva de óxido de alumínio e; CV - confecção de cavidade. Os grupos foram submetidos a uma carga compressiva em ângulo de 45 graus com o longo eixo dos dentes. Os resultados foram analisados por meio da ANOVA de um fator, seguido do teste de Scheffé (p<0,05). As médias de resistência (kgf) dos grupos foram: CT: 18,19 (7,14), MN: 18,34 (5,28), OA: 23,82 (5,40), BR: 23,30 (4,79), PE: 25,39 (7,80) e CV: 17,48 (7,17). Houve diferença estatisticamente significante apenas entre os grupos PE e CV (p=0,037997). Pode-se concluir que a asperização da base do dente com pedra abrasiva proporcionou a maior resistência de união, embora com diferença estatisticamente significante apenas em relação à confecção de uma cavidade na base do dente. Os demais tratamentos de superfície proporcionaram valores sem diferenças estatisticamente significativas.
