Este estudo availou por meio de tomografia computadorizada volumétrica de feixe cônico (cone-beam), o transporte e a capacidade de centralização de diferentes sistemas automatizados. Raízes mésio-vestibulares de primeiros molares superiores foram distribuídas em quatro grupos (n=10) de acordo com os sistemas automatizados utilizados: GI - oscilatório com lima K-Flexofile, GII - oscilatório com lima NiTiflex, GIII - rotatório com limas do sistema K3 e GIV - rotatório com limas do sistema RaCe. Realizaram-se exames tomográficos antes e após o preparo biomecânico com batente apical estabelecido em 40.02. O transporte foi mensurado a partir das menores distâncias entre a parede interna do canal e os lados mesial e distal das raízes e a capacidade de centralização pela relação entre as diferenças das mensurações obtidas na avaliação do transporte, por meio do método de análise linear voxel a voxel. O transporte foi, em média, de 0,06±0,14 mm, sendo a tendência do desvio para mesial (n=22), porém sem diferença estatística entre os grupos (p=0,4153). O índice de centralização foi, em média, de 0,15±0,65, sem diferença estatística entre os grupos (p=0,0881). Concluiu-se que o transporte e a capacidade de centralização não foram influenciados pelo tipo de movimento mecânico e instrumentos utilizados.