Figura 1
Esquema visual de canal meandrante do rio Amazonas na região da várzea de Curuá, Pará, demonstrando com setas a área de ocorrência da deposição sedimentar do tipo barra de pontal. As linhas tracejadas em vermelho mostram os limites das zonas de deposição das barras de pontal. A imagem é da banda 6 (infravermelho de ondas curtas 1) de imagem de satélite (Landsat-8) do período de seca recente, adquirida em 11/12/2015 (ponto e órbita 228/61). A imagem de satélite usada é cortesia do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
Figura 2
Barras de pontal destacadas em margens convexas de meandros do rio Amazonas (no período de seca) na região de várzeas Curuá-Alenquer, Pará. As linhas tracejadas em vermelho mostram os limites das zonas de deposição das barras de pontal. Imagens são da banda 5 (infravermelho próximo) de partes de imagens de satélite (Landsat-8) do período de seca recente, adquiridas em 11/12/2015 (ponto e órbita 228/61) e em 02/11/2015 (ponto e órbita 227/61 e 227/62). As imagens de satélite usadas são cortesia do USGS.
Figura 3
Mapa com sítios arqueológicos conhecidos na área de estudo: 1) sem nome (
Denevan, 199616 Denevan, W. M. (1996). A bluff model of riverine settlement in prehistoric Amazonia. Annals of the Association of American Geographers, 86(4), 654-681. https://doi.org/10.1111/j.1467-8306.1996.tb01771.x
https://doi.org/10.1111/j.1467-8306.1996...
); 2) Sambaqui Ilha do Taperebá (
Nimuendajú, 200442 Nimuendajú, C. (2004). In pursuit of a past Amazon: Archaeological researches in the Brazilian Guyana and in the Amazon region. Elanders Infologistik.); 3) Sambaqui Ponta do Jauari (
Hilbert, 195922 Hilbert, P. P. (1959). Achados Arqueológicos num sambaqui do Baixo Amazonas. Instituto de Antropologia e Etnologia do Pará, 26(4), 578-578. https://doi.org/10.2307/278769
https://doi.org/10.2307/278769...
); 4) Distrito do Aritapera, onde há três sítios arqueológicos registrados por
Costa (2012)11 Costa, A. G. M. (2012). Arqueologia da região do Aritapera. In D. P. Schaan (Org.), Arqueologia, patrimônio e multiculturalismo na beira da estrada: pesquisando ao longo das rodovias Transamazônica e Santarém-Cuiabá (pp. 93-97). GK Noronha.; 5) sem nome (
Lima, 201831 Lima, A. M. A. (2018). A ecologia de assentamentos, interações sociais ameríndias e o contexto geográfico dos muiraquitãs no baixo Amazonas. Cadernos do LEPAARQ (UFPEL), 15(30), 121-141. https://doi.org/10.15210/lepaarq.v15i30.13816
https://doi.org/10.15210/lepaarq.v15i30....
); 6) sem nome (
Lima, 201831 Lima, A. M. A. (2018). A ecologia de assentamentos, interações sociais ameríndias e o contexto geográfico dos muiraquitãs no baixo Amazonas. Cadernos do LEPAARQ (UFPEL), 15(30), 121-141. https://doi.org/10.15210/lepaarq.v15i30.13816
https://doi.org/10.15210/lepaarq.v15i30....
). Fonte da imagem-base:
Google Earth, 2021.
Figura 4
Imagens de uma mesma área das várzeas de Curuá, Pará, que permitem visualizar as diferenças entre as bandas utilizadas no estudo: A) banda 2 (azul); B) banda 3 (verde); C) banda 4 (vermelho); D) banda 5 (infravermelho próximo); E) banda 6 (infravermelho de ondas curtas 1). Parte de imagem de satélite do período de seca recente (Landsat-8), correspondente ao ponto e órbita 228/61, adquirida em 11/12/2015. As imagens de satélite usadas são cortesia do USGS.
Figura 5
Demonstração do procedimento realizado nesta pesquisa para avaliar as mudanças nos cursos fluviais ao longo do tempo. O primeiro passo foi traçar o contorno dos rios em 1991/1992 (com a cor laranja), e o segundo foi fazer o mesmo processo para o contorno dos rios em 2015 (com a cor azul). O terceiro passo foi remover as imagens de satélite e sobrepor as duas linhas. Assim, vê-se claramente as mudanças que correspondem ao curso do rio que delimitaram as áreas de deposição ou erosão. A porção de imagem de satélite é correspondente ao ponto e à órbita 228/61. As imagens de satélite usadas são cortesia do USGS.
Figura 6
Demonstração visual das áreas onde ocorreram os processos de erosão e deposição sedimentar nos cursos fluviais ao longo do tempo. A imagem é oriunda da
Figura 5, com inclusão da cor verde, para indicar a área de deposição, e da cor amarela, para indicar a área de erosão. A porção de imagem de satélite corresponde ao ponto e à órbita 228/61. As imagens de satélite usadas são cortesia do USGS.
Figura 9
Aferição das dinâmicas fluviais de erosão e deposição ocorridas em ilhas na região de várzeas Curuá-Alenquer, Pará, no período da seca de 1991/1992 a 2015. A linha azul representa o curso do rio Amazonas em 2015, enquanto a linha laranja representa o curso do rio Amazonas em 1991/1992. A linha verde representa uma separação entre os endereços das cenas. A sobreposição dos cursos em períodos distintos possibilitou a identificação de áreas onde ocorreram processos de erosão e deposição sedimentar, cujas extensões foram estimadas usando transects. Para facilitar a visualização da erosão e da deposição, as letras maiúsculas indicam erosão e minúsculas, deposição.
Figura 10
Comparação das dimensões de sete ilhas históricas (1991/1992) e recentes (2015) no período da seca na região de várzeas Curuá-Alenquer, Pará. Os contornos das ilhas históricas podem ser visualizados com a linha alaranjada, representando o curso do rio Amazonas em 1991/1992; enquanto os polígonos correspondentes às ilhas recentes (2015) foram preenchidos com a cor azul. A linha verde representa uma separação entre os endereços das cenas.
Figura 7
Visualização da mesma área das várzeas de Alenquer, Pará, antes e após o desenho das parcelas. Uma linha tracejada em vermelho foi utilizada para delinear as marcas de acreção (scroll bars). A imagem é parte de imagem de satélite do ponto e da órbita 228/61. As imagens de satélite usadas são cortesia do USGS.
Figura 8
Demonstração visual da avaliação de atividade fluvial das parcelas de uma área das várzeas de Alenquer, Pará. As parcelas preenchidas com a cor vermelha foram excluídas da cronologia por serem paralelas ao curso atual do rio (consideradas ativas por serem deposição recente). As parcelas delineadas com tracejado vermelho foram usadas para fazer a cronologia (notar sua orientação perpendicular ao curso atual do rio, indicando que houve mudança no sentido da deposição sedimentar). Parte de imagem de satélite do período de seca recente é correspondente ao ponto e à órbita 228/61. As imagens de satélite usadas são cortesia do USGS.
Figura 5
Demonstração do procedimento realizado nesta pesquisa para avaliar as mudanças nos cursos fluviais ao longo do tempo. O primeiro passo foi traçar o contorno dos rios em 1991/1992 (com a cor laranja), e o segundo foi fazer o mesmo processo para o contorno dos rios em 2015 (com a cor azul). O terceiro passo foi remover as imagens de satélite e sobrepor as duas linhas. Assim, vê-se claramente as mudanças que correspondem ao curso do rio que delimitaram as áreas de deposição ou erosão. A porção de imagem de satélite é correspondente ao ponto e à órbita 228/61. As imagens de satélite usadas são cortesia do USGS.
Figura 6
Demonstração visual das áreas onde ocorreram os processos de erosão e deposição sedimentar nos cursos fluviais ao longo do tempo. A imagem é oriunda da
Figura 5, com inclusão da cor verde, para indicar a área de deposição, e da cor amarela, para indicar a área de erosão. A porção de imagem de satélite corresponde ao ponto e à órbita 228/61. As imagens de satélite usadas são cortesia do USGS.
Figura 9
Aferição das dinâmicas fluviais de erosão e deposição ocorridas em ilhas na região de várzeas Curuá-Alenquer, Pará, no período da seca de 1991/1992 a 2015. A linha azul representa o curso do rio Amazonas em 2015, enquanto a linha laranja representa o curso do rio Amazonas em 1991/1992. A linha verde representa uma separação entre os endereços das cenas. A sobreposição dos cursos em períodos distintos possibilitou a identificação de áreas onde ocorreram processos de erosão e deposição sedimentar, cujas extensões foram estimadas usando transects. Para facilitar a visualização da erosão e da deposição, as letras maiúsculas indicam erosão e minúsculas, deposição.
Figura 10
Comparação das dimensões de sete ilhas históricas (1991/1992) e recentes (2015) no período da seca na região de várzeas Curuá-Alenquer, Pará. Os contornos das ilhas históricas podem ser visualizados com a linha alaranjada, representando o curso do rio Amazonas em 1991/1992; enquanto os polígonos correspondentes às ilhas recentes (2015) foram preenchidos com a cor azul. A linha verde representa uma separação entre os endereços das cenas.
Figura 7
Visualização da mesma área das várzeas de Alenquer, Pará, antes e após o desenho das parcelas. Uma linha tracejada em vermelho foi utilizada para delinear as marcas de acreção (scroll bars). A imagem é parte de imagem de satélite do ponto e da órbita 228/61. As imagens de satélite usadas são cortesia do USGS.
Figura 8
Demonstração visual da avaliação de atividade fluvial das parcelas de uma área das várzeas de Alenquer, Pará. As parcelas preenchidas com a cor vermelha foram excluídas da cronologia por serem paralelas ao curso atual do rio (consideradas ativas por serem deposição recente). As parcelas delineadas com tracejado vermelho foram usadas para fazer a cronologia (notar sua orientação perpendicular ao curso atual do rio, indicando que houve mudança no sentido da deposição sedimentar). Parte de imagem de satélite do período de seca recente é correspondente ao ponto e à órbita 228/61. As imagens de satélite usadas são cortesia do USGS.
Figura 11
Divisão de oitenta e quatro parcelas identificadas na região de pesquisa das várzeas de Curuá-Alenquer, Pará, em duas seções para facilitar a visualização das áreas na leitura da sequência deposicional. As parcelas são unidades de deposição sedimentar correspondentes a cicatrizes de sedimentação (scroll bars), demarcadas com linhas vermelhas tracejadas. As linhas pretas representam a divisão.
Figura 12
A seleção das parcelas analisadas seguiu o critério de influência da atividade fluvial recente do rio Amazonas (áreas de deposição são mais recentes e áreas de erosão são menos estáveis). Ao todo, estabelecemos uma história de formação para 43 parcelas (sinalizadas em branco). A linha azul corresponde ao curso do rio Amazonas no período da seca (recente, em 2015).
Figura 13
Identificação numérica das 43 parcelas avaliadas para sequência cronológica junto ao curso do rio Amazonas. A identificação numérica é necessária para poder utilizar um diagrama que apresente a leitura hipotética de deposição. A linha azul corresponde ao curso do rio Amazonas no período da seca (recente, em 2015).
Figura 14
Parcelas da seção 1 com identificações numéricas junto a três matrizes de leitura hipotética de deposição. Nos diagramas, as setas apontam sempre para a parcela mais recente, assim, as parcelas mais antigas aparecem no topo do diagrama. Diagramas: Lana Melo (2019).
Figura 15
Parcelas da seção 2 com identificações numéricas junto a três matrizes de leitura hipotética de sequência deposicional. Nos diagramas, as setas apontam sempre para a parcela mais recente, no intuito de destacar a provável parcela mais antiga no topo do diagrama. Diagramas: Lana Melo (2019).
Figura 16
Classificação supervisionada de imagem no período da cheia em julho do ano de 2017, na região de várzeas Curuá-Alenquer, Pará. A cor azul representa a água, verde, a vegetação e roxo, o solo exposto. Classificação supervisionada feita com o SCP, versão 6.4.0-Greenbelt.
Figura 17
Máscara de vegetação nas parcelas da seção 1 da região de várzeas Curuá-Alenquer, Pará, junto ao curso do rio Amazonas. A vegetação está em verde e o curso do rio Amazonas, em azul no período da seca (recente, em 2015). As cores dos números não simbolizam nada, servindo apenas para facilitar a visualização.
Figura 18
Máscara de vegetação nas parcelas da seção 2 da região de várzeas Curuá-Alenquer, Pará, junto ao curso do rio Amazonas. A vegetação está em verde e o curso do rio Amazonas, em azul no período da seca (recente, em 2015). As cores dos números não simbolizam nada, servindo apenas para facilitar a visualização.