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Produção e cultura

Production and culture

A história da Amazônia tem as indeléveis marcas de séculos de extração de recursos naturais para fins de sobrevivência e, também, de forçosa empresa exploratória. Estudos sobre experiências na Amazônia brasileira e no Orinoco revelam semelhanças no modus operandi da extração e da destinação de recursos naturais obtidos à floresta. Dois estudos publicados nesta edição refletem sobre a organização do trabalho em torno da economia extrativa. Eles representam uma reflexão histórica e antropológica de duas atividades econômicas longevas: a extração da borracha, mesmo depois do seu apogeu entre os anos 1870 e 1920, e do cumaru do Médio Orinoco na Venezuela, cuja exploração se estendeu por quase cem anos - dos 1870 até a década de 1960. Como geradoras de matéria prima para os grandes mercados internacionais, essas atividades são referência no processo de transição ao que se convencionou chamar de mundo moderno.

Em “‘Passaporte para a floresta’: a regulação do extrativismo de balata na Floresta Estadual do Paru, estado do Pará, Brasil”, Carvalho et al. (2018)CARVALHO, Luciana Gonçalves de; SOUZA, Brenda Rúbia Gonçalves; CUNHA, Ana Paula Araújo. ‘Passaporte para a floresta’: a regulação do extrativismo de balata na Floresta Estadual do Paru, estado do Pará, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 261-291, maio-ago. 2018. estudam a extração de látex em área de conservação no município de Monte Alegre, região do Tapajós. As autoras, ambas da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), afirmam que “[. . .] até meados da primeira década dos anos 2000, os extrativistas trabalharam para um patrão-artesão que assumia o duplo papel de consumidor e de comerciante de balata, nos mesmos moldes praticados no período áureo do aviamento” (Carvalho et al., 2018CARVALHO, Luciana Gonçalves de; SOUZA, Brenda Rúbia Gonçalves; CUNHA, Ana Paula Araújo. ‘Passaporte para a floresta’: a regulação do extrativismo de balata na Floresta Estadual do Paru, estado do Pará, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 261-291, maio-ago. 2018., p. 286). Mais recentemente, novas formas de organização para extrair e comercializar a balata, eliminaram “[...] relações de aviamento e de patronagem praticadas por intermediários [...]” (Carvalho et al., 2018CARVALHO, Luciana Gonçalves de; SOUZA, Brenda Rúbia Gonçalves; CUNHA, Ana Paula Araújo. ‘Passaporte para a floresta’: a regulação do extrativismo de balata na Floresta Estadual do Paru, estado do Pará, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 261-291, maio-ago. 2018., p. 286). A nova forma de ter acesso aos bens, representou, no entanto, a submissão a um conjunto de normas desconhecidas ao que os trabalhadores consideram: “[...] ‘tirar passaporte para a floresta’ [...]” (Carvalho et al., 2018CARVALHO, Luciana Gonçalves de; SOUZA, Brenda Rúbia Gonçalves; CUNHA, Ana Paula Araújo. ‘Passaporte para a floresta’: a regulação do extrativismo de balata na Floresta Estadual do Paru, estado do Pará, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 261-291, maio-ago. 2018., p. 288), o que na prática, contraria usos e se mostra inadequado ao grupo.

Lançando mão da etnografia, Torrealba e Scaramelli (2018)TORREALBA, Gabriel; SCARAMELLI, Franz G. Las estaciones sarrapieras: los mapoyo y las economías extractivistas del Orinoco Medio, Venezuela. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 293-314, maio-ago. 2018., em seu “Las estaciones sarrapieras: los mapoyo y las economías extractivas del Orinoco Medio, Venezuela”, também discutem atividades extrativistas, dessa vez de sementes de cumaru, espécie aromática endêmica da região. Enquanto no Brasil, a observância da legislação impôs a necessidade de credenciamento e acesso aos recursos, na Venezuela, os mapoyo assumiram a empresa de extrair cumaru,la sarrapillera, sem perdas de ordem cultural nem a violência reportada nos ambientes de extração da borracha no final do século XIX e início do XX.

Ainda sobre recursos naturais e sobrevivência, agora com foco no saber de comunidades quilombolas, Arruda et al. (2018)ARRUDA, Joari Costa de; DA SILVA, Carolina Joana; SANDER, Nilo Leal; PULIDO, María Teresa. Conhecimento ecológico tradicional da ictiofauna pelos quilombolas no Alto Guaporé, Mato Grosso, Amazônia meridional, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 315-329, maio-ago. 2018., no artigo “Conhecimento ecológico tradicional da ictiofauna pelos Quilombolas no Alto Guaporé, Mato Grosso, Amazônia Meridional”, trazem estudo que indica consenso cultural acerca de espécies de peixes em comunidade no Alto Guaporé, no Mato Grosso. A traíra (Hoplias malabaricus), o caravaçu (Astronotus ocellatus), o matrinchã (Brycon cephalus), e a pacupeva (Mylossoma aureum), entre outras, são identificadas como elementos do conhecimento tradicional, que se presta a ações de manejo participativo. Ao estudar as denominações dos peixes, elementos da dieta proteica da comunidade, os autores argumentam que saber tradicional e regras culturais são demarcadores de identidade e como tal devem ser levados em consideração. O manejo participativo garante direitos das populações e é facilitador da conservação.

História de longa duração através da paisagem onde são impressos trajetos e marcas de ocupação, um exercício de caráter arqueológico revela “[...] uma crônica de oferta e de negação de riquezas, de atração e de expulsão de pessoas, de geração e de encerramento de vidas”, quem afirma é Araujo da Silva (2018, p. 348), em “Paisagens e temporalidades em Serra Leste Carajás”. Compartilhando a visão de Ingold (2000)INGOLD, Tim. The perception of the environment: essays on livelihood, dwelling and skill. London: Routledge, 2000., que reconhece nos seres vivos a contribuição para a formação da paisagem física, a autora argumenta que “[...] o habitar é uma forma de constituição da paisagem [. . .] intrinsecamente relacionada com o curso de passagem do tempo” (Araujo da Silva, 2018ARAUJO DA SILVA, Tallyta Suenny. Paisagens e temporalidades em Serra Leste de Carajás. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 331-352, maio-ago. 2018., p. 332). Na Serra Leste no complexo de Carajás, maior província mineral do mundo, onde há quase 50 anos se explora entre outros, minério de ferro, a autora apresenta vestígios de ocupação humana desde tempos pré-Cabralinos.

O conhecimento e a proteção do patrimônio arqueológico também ganham atenção pela importância de modelos preditivos para identificação de novos sítios. Aires da Fonseca (2018) explora a ferramenta em “Padrões de distribuição espacial e modelos preditivos: os sítios arqueológicos no baixo curso dos rios Nhamundá e Trombetas”. Para o autor, “[...] combinações de novas variáveis explicativas [...] poderão construir modelos ainda mais robustos” (Aires da Fonseca, 2018AIRES DA FONSECA, João. Padrões de distribuição espacial e modelos preditivos: os sítios arqueológicos no baixo curso dos rios Nhamundá e Trombetas. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 353-376, maio-ago. 2018., p. 371). Com informações sobre escavações, sobre existência de terra preta arqueológica, sobre estilos cerâmicos recorrentes e até inventários botânicos, o estudo se volta para ambientes representativos da produção humana selecionados em razão das relações sociais e econômicas.

Os estudos linguísticos representam a oportunidade de conhecer, mas, sobretudo, de preservar a diversidade cultural. Nesta edição, um artigo se debruça sobre as características do sujeito na língua Canela usada por cerca de três mil falantes. Outro apresenta a história fonológica do Paunaka, língua Arauak falada por menos de dez indivíduos habitantes de região próxima a Santa Cruz de la Sierra na Bolívia.

Em “Sujeito dativo em Canela”, Castro Alves (2018)CASTRO ALVES, Flávia de. Sujeito dativo em Canela. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 377-403, maio-ago. 2018. identifica predicados verbais e nominais compatíveis com estados mentais ou físicos. Com a análise das construções do sujeito na língua Canela, a autora contribui para o entendimento da estrutura de uma língua ainda pouco estudada. Seus argumentos se direcionam para um sujeito Canela heterogêneo em forma, porém unificado na sua posição sintática.

Para Carvalho (2018, p. 407, tradução nossa)CARVALHO, Fernando O. de. The historical phonology of Paunaka (Arawakan). Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 405-428 maio-ago. 2018.: “revelar a história fonológica da língua está fundamentado em identificar um considerável número de palavras Paunaka para as quais se encontrem cognatos em outras línguas”. Ao eleger o Terena e o Mojeño para comparar e identificar semelhanças nos cognatos com Paunaka, o autor contribui para a história da família linguística ao identificar que, de 105 etimologias em Paunaka, 101 têm cognatos correspondentes em Mojeño.

No tema da diversidade cultural, Arruda (2018)ARRUDA, Lucybeth. Da conquista à resistência Kaiowa: uma história de luta e de crença no bem viver. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 461-464, maio-ago. 2018. traz resenha sobre contribuição da linguista, historiadora e antropóloga Graciela Chamorro. Em “História Kaiowá: das origens aos desafios contemporâneos”, destaca-se o modo de trabalhar a língua Kaoiwá. De acordo com a análise, o livro se constitui em oportunidade de conhecer melhor o povo Kaiowá “[. . .] trazendo informações a partir da cultura material e imaterial – práticas religiosas, rituais, mitos, denominações, expressões, parentesco etc.” (Arruda, 2018ARRUDA, Lucybeth. Da conquista à resistência Kaiowa: uma história de luta e de crença no bem viver. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 461-464, maio-ago. 2018., p. 461).

Museus e felicidade ou a felicidade dos objetos guardados em museus é o tema de “A carnavalização do museu e as peripécias de Mamãe: considerações em torno de objetos museológicos, de performances culturais e de espaço urbano”. Para Oliveira (2018, p. 439)OLIVEIRA, Vânia Dolores Estevam de. A carnavalização do museu e as peripécias de Mamãe: considerações em torno de objetos museológicos, de performances culturais e de espaço urbano. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 429-440, maio-ago. 2018., autora do artigo, “[. . .] Apesar de receberem tratamento técnico documental e de conservação [. . .] esses objetos vivem enclausurados e longe dos olhos e do contato com a sociedade [...]”. A falta de proximidade dos museus com a sociedade é a principal preocupação da autora com o que considera uma “[. . .] total desconexão [...] com o ambiente social que os cercam e abrigam” (Oliveira, 2018OLIVEIRA, Vânia Dolores Estevam de. A carnavalização do museu e as peripécias de Mamãe: considerações em torno de objetos museológicos, de performances culturais e de espaço urbano. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 429-440, maio-ago. 2018., p. 439). Ao eleger um objeto emblemático – uma boneca gigante, símbolo de bloco carnavalesco de Maceió que encontra abrigo em Museu da cidade -, a autora põe à prova a função dos museus, que, em seu entender e da Museologia Social não podem ficar “[. . .] alheios ao seu entorno sociocultural, aos problemas vividos no dia a dia urbano, aos acontecimentos que afetam a vida da comunidade, às reivindicações dos diversos segmentos sociais” (Oliveira, 2018OLIVEIRA, Vânia Dolores Estevam de. A carnavalização do museu e as peripécias de Mamãe: considerações em torno de objetos museológicos, de performances culturais e de espaço urbano. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 429-440, maio-ago. 2018., p. 434). Justamente sobre o tema da relação museu-comunidade, uma segunda resenha publicada nesta edição, é instrumental na compreensão dos argumentos de Oliveira (2018)OLIVEIRA, Vânia Dolores Estevam de. A carnavalização do museu e as peripécias de Mamãe: considerações em torno de objetos museológicos, de performances culturais e de espaço urbano. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 429-440, maio-ago. 2018.. Britto e Santos Junior (2018)BRITTO, Clovis Carvalho; SANTOS JÚNIOR, Roberto Fernandes dos. Hugues de Varine, singular e plural: memórias sobre museologias comunitárias. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 465-469, maio-ago. 2018. indicam a importância da obra de Hugues de Varine para o entendimento de uma vertente museal que busca andar de braços dados com as comunidades onde se inserem as casas-guardiães de cultura. Trata-se do livro “L’écomusée singulier et pluriel: un témoignage sur cinquante ans de muséologie communautaire dans le monde”.

Esta edição traz ainda uma nota de pesquisa, contribuição da vizinha Argentina, que caracteriza a partir de perspectiva arqueológica depósitos líticos. Com autoria de Apolinaire (2018)APOLINAIRE, Eduardo. Caracterización de los depósitos secundarios de rodados fluviales del río Uruguay inferior. Su aplicación em contextos arqueológicos de las llanuras interiores del nordeste argentino. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 443-457, maio-ago. 2018., a nota se dedica à identificação de locais de estoque de matéria prima para confecção de artefatos utilizados por grupos humanos na província de Entre Rios. Entre os usos do material estão “[...] el procesamiento de carcasas, la molienda de sustancias vegetales y minerales y la manufactura de alfarería” (Apolinaire et al., 2016APOLINAIRE, Eduardo; BASTOURRE, Laura; ANGRIZANI, Rodrigo Costa. Arqueología de las tierras altas de Entre Ríos: primeros resultados de las prospecciones en el interior del departamento Gualeguay. Intersecciones en Antropología, Olavarría, v. 17, n. 1, p. 91-107, marzo 2016.; Bastourre; Apolinaire, 2017BASTOURRE, Laura; APOLINAIRE, Eduardo. Estudios arqueofaunísticos en un contexto estratigráfico de las llanuras interiores de Entre Ríos: el sitio Laguna del Negro 1 (departamento Gualeguay, Argentina). Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 12, n. 2, p. 453-417, maio-ago. 2017. apud Apolinaire, 2018APOLINAIRE, Eduardo. Caracterización de los depósitos secundarios de rodados fluviales del río Uruguay inferior. Su aplicación em contextos arqueológicos de las llanuras interiores del nordeste argentino. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 443-457, maio-ago. 2018., p. 451).

Com esta edição, marcamos uma nova etapa, a de profissionalização, do processo editorial do Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, iniciada a convite da linguista Ana Vilacy Galúcio, coordenadora de pesquisa e pós-graduação do Museu Paraense Emílio Goeldi. Assumimos a Editoria da revista em março de 2016. Nesse período de pouco mais de dois anos à frente do Boletim, o exercício tem sido de contínuo aprendizado e colaboração. E os resultados são positivos: submissão eletrônica implementada, com sucesso, a partir do uso da plataforma ScholarOne; conceitos A1 do Qualis-Periódicos para as principais disciplinas do escopo da revista - Antropologia, Arqueologia e Linguística; plano editorial pré-aprovado pelo indexador SciELO até 2021; meta de publicação contínua estabelecida para 2019, além recursos de manutenção garantidos até 2020. Com nossos agradecimentos pela confiança, desejamos sucesso à Dra. Vilacy, que retoma, em tempo integral, suas atividades de preservação de línguas indígenas na Amazônia.

REFERÊNCIAS

  • AIRES DA FONSECA, João. Padrões de distribuição espacial e modelos preditivos: os sítios arqueológicos no baixo curso dos rios Nhamundá e Trombetas. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 353-376, maio-ago. 2018.
  • APOLINAIRE, Eduardo. Caracterización de los depósitos secundarios de rodados fluviales del río Uruguay inferior. Su aplicación em contextos arqueológicos de las llanuras interiores del nordeste argentino. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 443-457, maio-ago. 2018.
  • APOLINAIRE, Eduardo; BASTOURRE, Laura; ANGRIZANI, Rodrigo Costa. Arqueología de las tierras altas de Entre Ríos: primeros resultados de las prospecciones en el interior del departamento Gualeguay. Intersecciones en Antropología, Olavarría, v. 17, n. 1, p. 91-107, marzo 2016.
  • ARAUJO DA SILVA, Tallyta Suenny. Paisagens e temporalidades em Serra Leste de Carajás. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 331-352, maio-ago. 2018.
  • ARRUDA, Joari Costa de; DA SILVA, Carolina Joana; SANDER, Nilo Leal; PULIDO, María Teresa. Conhecimento ecológico tradicional da ictiofauna pelos quilombolas no Alto Guaporé, Mato Grosso, Amazônia meridional, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 315-329, maio-ago. 2018.
  • ARRUDA, Lucybeth. Da conquista à resistência Kaiowa: uma história de luta e de crença no bem viver. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 461-464, maio-ago. 2018.
  • BASTOURRE, Laura; APOLINAIRE, Eduardo. Estudios arqueofaunísticos en un contexto estratigráfico de las llanuras interiores de Entre Ríos: el sitio Laguna del Negro 1 (departamento Gualeguay, Argentina). Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 12, n. 2, p. 453-417, maio-ago. 2017.
  • BRITTO, Clovis Carvalho; SANTOS JÚNIOR, Roberto Fernandes dos. Hugues de Varine, singular e plural: memórias sobre museologias comunitárias. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 465-469, maio-ago. 2018.
  • CARVALHO, Fernando O. de. The historical phonology of Paunaka (Arawakan). Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 405-428 maio-ago. 2018.
  • CARVALHO, Luciana Gonçalves de; SOUZA, Brenda Rúbia Gonçalves; CUNHA, Ana Paula Araújo. ‘Passaporte para a floresta’: a regulação do extrativismo de balata na Floresta Estadual do Paru, estado do Pará, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 261-291, maio-ago. 2018.
  • CASTRO ALVES, Flávia de. Sujeito dativo em Canela. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 377-403, maio-ago. 2018.
  • INGOLD, Tim. The perception of the environment: essays on livelihood, dwelling and skill. London: Routledge, 2000.
  • OLIVEIRA, Vânia Dolores Estevam de. A carnavalização do museu e as peripécias de Mamãe: considerações em torno de objetos museológicos, de performances culturais e de espaço urbano. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 429-440, maio-ago. 2018.
  • TORREALBA, Gabriel; SCARAMELLI, Franz G. Las estaciones sarrapieras: los mapoyo y las economías extractivistas del Orinoco Medio, Venezuela. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 13, n. 2, p. 293-314, maio-ago. 2018.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    May-Aug 2018
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