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O teor de matéria graxa da manjuba (Anchoviella hubbsi Hildebrand) do Rio Ribeira de Iguape

A Manjuba (Anchoviella hubbsi Hildebrand) da safra de outubro de 1954 a fevereiro de 1955 foi analisada em três datas distintas, espaçadas de, pelo menos, um mês quanto ao seu teor de matéria graxa, a fim de ser verificada a sua variação no tempo, por local de pesca e dentro de uma amostra. 1) Observou-se que a amplitude entre os valores extremos pode atingir, dentro da mesma amostra, a 7-9%. Os valores extremos observados, dentro da totalidade das amostras foram de cerca de 2,5% e ca. 15,5%. 2) Os machos são, em regra, mais gordos do que as fêmeas. 3) Há diferenças significativas entre os teores médios de gordura dos exemplares procedentes de Registro e de Iguapé. A diferença foi da ordem de 3% no princípio da safra, tendo a mesma caído para ca. 1% ao fim da safra. 4) As amostras de Iguape não apresentaram diferenças significativas no decorrer da safra. Ao contrário, aquelas procedentes de Registro mostraram que o teor médio de gordura cresce gradualmente no decorrer dos meses, tendendo para um limite. 5) A carne escura situada sob a faixa prateada lateral é muito mais rica em gordura do que o restante da carne que é branca.


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