“Formação em cuidados paliativos: experiência de alunos de medicina e enfermagem” 5. |
Costa, Poles e Silva. |
Conhecer a experiência e formação dos alunos de medicina e enfermagem no atendimento aos pacientes em cuidados paliativos. |
Interface: Comunicação, Saúde, Educação (2016). |
Estudo descritivo, com abordagem qualitativa. A análise do material foi feita por meio de análise temática. |
O estudo demonstrou que as atividades práticas, a valorização do trabalho multidisciplinar, o sofrimento pelo processo de autoidentificação com o paciente em final de vida, e o ciclo de empatia e distanciamento resultante na maturidade emocional são fundamentais durante o processo de aprendizagem em cuidados paliativos. |
“Avaliação do conhecimento em cuidados paliativos em estudantes durante o curso de medicina” 11. |
Lemos e colaboradores. |
Avaliar conhecimentos em cuidados paliativos em alunos do curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Brasília/DF). |
Revista Brasileira de Educação Médica (2017). |
Estudo transversal com aplicação de questionário anônimo, com perguntas sobre idade, gênero e mais 19 questões sobre conhecimento em cuidados paliativos. |
O conhecimento em cuidados paliativos entre os alunos não é satisfatório. Não há ganho de conhecimento entre a quarta e a sexta séries. Necessidade de melhorar o processo de ensino-aprendizagem em cuidados paliativos, principalmente nos cenários do internato. |
“Reflexões sobre o Ensino de Bioética e Cuidados Paliativos nas Escolas Médicas do Estado de Minas Gerais, Brasil” 12. |
Oliveira e colaboradores. |
Analisar currículos das escolas médicas de Minas Gerais verificando como está sendo aplicado o ensino de cuidados paliativos na graduação. |
Revista Brasileira de Educação Médica (2016). |
Estudo exploratório de caso e de natureza qualitativa, que utilizou o trabalho de campo e três instrumentos operacionais: questionário estruturado, entrevista e documento informatizado. |
O conhecimento de bioética com ênfase em cuidados paliativos durante a formação de médicos não atende suficientemente às necessidades emergentes desta área da saúde. Há necessidade de ação programática para a formação docente e subsequente inserção curricular específica e de caráter longitudinal do ensino de bioética e cuidados paliativos nos cursos de graduação das escolas médicas de Minas Gerais. |
“Adaptação transcultural do Bonn Palliative Care Knowledge Test: um instrumento para avaliar conhecimentos e autoeficácia” 13. |
Minosso, Martins e Oliveira. |
Promover adaptação transcultural da Bonner Palliativ wissens test para a avaliação de conhecimentos e crenças de autoeficácia em cuidados paliativos. |
Referência Revista de Enfermagem (2017). |
Estudo metodológico, fundamentado em referencial teórico para adaptações transculturais. |
O estudo mostrou que a versão final em português do instrumento Bonn Palliative Care Knowledge Test tem possibilidade de tornar-se uma ferramenta importante para avaliar o nível de conhecimento de profissionais e estudantes. |
“Ensino da bioética convergente de Ricardo Maliandi nos cursos de medicina” 14. |
Mugayar, Carraro-Eduardo e Sá. |
Apontar a deficiência dos currículos de medicina em relação às ciências humanas e defender o estudo da bioética convergente de Ricardo Maliandi e Oscar Thüer. |
Revista Brasileira de Educação Médica (2017). |
Ensaio teórico sobre limitação terapêutica, no qual os autores procuraram unir a fundamentação da literatura à aplicabilidade em um caso real. |
Os autores propõem a utilização da bioética de Maliandi e Thüer para o aprofundamento de análise técnica minuciosa de cada caso quanto ao seu prognóstico e o estabelecimento do consenso dentro da equipe médica, passando pela compreensão da estrutura conflitiva em questão para que, através de reflexão ética, usem-se mais racional e moralmente os recursos disponíveis para a Saúde. |
“A ordem dos fatores altera o produto: reflexões sobre educação médica e cuidados paliativos” 15. |
Blasco. |
Reflexão sobre a formação humana e técnica do médico. Trabalhando a postura correta em cuidados paliativos, impregnada de valores filosóficos e perpassada pela ética. |
Educación Médica (2018). |
Reflexão sobre a formação humana e técnica do médico através de revisão de literatura. |
O processo da educação médica deve contemplar o conforto como algo a ser realizado sempre (alta prevalência). A introdução dos cuidados paliativos de modo formal no curriculum médico estimulará a perspectiva de priorizar o conforto em detrimento da cura durante a formação dos médicos. |
“Processo educativo em cuidados paliativos e a reforma do pensamento” 16. |
Carvalho e colaboradores. |
Conhecer as contribuições do processo educativo em cuidados paliativos na graduação, para atuação profissional das enfermeiras no cuidado de pacientes na terminalidade. |
Investigación y Educación en Enfermería (2017). |
Pesquisa qualitativa, com análise temática discursiva, fundamentada na teoria da complexidade de Morin. |
O processo educativo em cuidados paliativos é essencial aos enfermeiros como forma de sistematizar o cuidado dos pacientes. Os programas de enfermagem devem proporcionar aos estudantes desenvolver a consciência da complexidade do ser humano e a sua relação com os múltiplos aspectos biopsicossociais e espirituais. |
“A morte no cotidiano da graduação: um olhar do aluno de medicina” 17. |
Duarte, Almeida e Popim. |
Descrever como os alunos de medicina humana lidam com situações que envolvem a morte. |
Interface: Comunicação, Saúde, Educação (2015). |
Pesquisa qualitativa utilizando referencial teórico-metodológico da fenomenologia. |
As questões relacionadas à morte e ao morrer exigem que os alunos tenham competências técnicas e emocionais para elaboração e enfrentamento. A graduação deve proporcionar oportunidades para que ambas as competências sejam aprimoradas, pautadas em conhecimentos científicos, éticos e legais. |
“Interface do testamento vital com a bioética, atuação profissional e autonomia do paciente” 18. |
Pirôpo e colaboradores. |
Analisar a relação do testamento vital com os aspectos bioéticos, a atuação profissional, incluindo o processo de formação e a autonomia do paciente. |
Revista de Salud Pública (2018). |
Reflexão teórica realizada a partir de busca nos bancos de dados, Biblioteca Virtual de Saúde, Pubmed e SciELO. |
O testamento vital precisa de maior divulgação e conhecimento entre os profissionais de saúde e a população, uma vez que a aplicabilidade desse documento pode facilitar as decisões da prática médica, respeitando as vontades expressas pelo paciente. |
“Grupo de Educação para a Morte: uma estratégia complementar à formação acadêmica do profissional de saúde” 19. |
Oliveira-Cardoso e Santos. |
Descrever uma experiência de implementação do Grupo de Educação para a Morte e conhecer a percepção dos participantes sobre essa experiência. |
Psicologia: Ciência e Profissão (2017). |
Relato de experiência de um Grupo de Educação para Morte foi implementado em hospital universitário do interior do estado de São Paulo. |
O trabalho do Grupo de Educação para a Morte potencializou reflexões e desencadeou questionamentos e reflexões sobre a morte e o morrer no hospital por meio de uma aprendizagem significativa, integrando os aspectos cognitivos e afetivos, levando em consideração a experiência de prática clínica. Os autores sugerem investir na expansão do trabalho educativo junto a docentes e supervisores das áreas da saúde e educação, assim como dialogar para além do meio profissional e acadêmico. |