Neste artigo pretende-se refletir a respeito da ética das pesquisas a partir de uma postura filosófica. São analisados vários incidentes em que as fraudes permeiam as investigações científicas nas ciências naturais e sociais e se expõem, mediante o questionamento filosófico, as possíveis razões e prováveis respostas a esse crucial dilema ético e moral. Considera-se que os códigos de ética das pesquisas têm sido ineficazes para muitos cientistas, pelo que se especula que a filosofia poderia ajudar, na possibilidade de escrutar com maior força a essência do ser humano. Exibindo mostras consideradas paradigmáticas na ética das pesquisas, sugere-se que a conscientização da fragilidade moral humana, entre outras condições, é crucial para construir códigos morais que sejam mais eficazes para as investigações que estão sendo realizadas.
Filosofia; Moral; Fraude; Disciplinas das ciências naturais; Ciências sociais