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Medidas murinométricas e tecido adiposo retroperitoneal em ratos jovens expostos à dieta hiperlipídica: existe correlação?

Resumo

Objetivo

Este estudo teve como objetivo verificar a correlação entre medidas murinométricas e tecido adiposo retroperitoneal em ratos expostos à dieta hiperlipídica. Material e métodos: Foram utilizados ratos Wistar machos adultos, descendentes de mães que consumiram dieta hiperlipídica durante a gestação e lactação e alimentados com a mesma dieta após o desmame. Aos 60 dias de vida, foram medidos o peso corporal, o eixo longitudinal e a circunferência da cintura (CC). O Índice de Massa Corporal (IMC) e o Índice de Lee foram calculados para posterior análise da correlação com a quantidade de tecido adiposo retroperitoneal dissecado no mesmo dia. Para análise dos dados, utilizou-se o teste de correlação de Pearson, considerando significância estatística para p <0.05. Resultados: O peso corporal apresentou uma correlação fraca (r= 0,31; p= 0,38) com o tecido adiposo retroperitoneal. Enquanto o longitudinal correlacionou moderadamente e negativo (r= -0,40; p= 0,25). A circunferência abdominal (r = 0,62; p = 0,05), índice de massa corporal (r= 0,61; p= 0,03) e Lee (r=0,69; p= 0,03) correlacionaram-se moderada e positivamente com o tecido adiposo. Conclusão: Entre as medidas murinométricas, o peso e o eixo longitudinal não foram bons indicadores para representar o acúmulo de tecido adiposo retroperitoneal em ratos. No entanto, o índice de Lee parece ser o melhor indicador murinométrico para diagnosticar o acúmulo de gordura retroperitoneal. O IMC, índice de Lee e CA foram parâmetros murinométricos com maior correlação.

Palavras-chave:
dieta hiperlipídica; obesidade; ratos; índice murinométrico; tecido adiposo retroperitoneal

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