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Etnoecologia e conservação em unidades de proteção: incorporando o saber local à manutenção do Parque Nacional do Superagui

Grande parte das unidades de conservação no Brasil foi criada nos espaços litorâneos, habitados secularmente por populações humanas, por isso surgiu uma série de conflitos envolvendo a permanência dessas populações nessas áreas protegidas. Buscando solucionar parte desses problemas, estudos etnoecológicos vêm sendo desenvolvidos visando a resgatar o conhecimento que as comunidades humanas locais têm sobre o ambiente terrestre, os ciclos naturais, a ocorrência e a abundância de espécies animais, bem como os usos e valores a eles atribuídos. O resgate e a valorização desse conhecimento aliados ao levantamento das problemáticas que estão interferindo negativamente na qualidade de vida, como também de meios e alternativas para solucioná-las, são instrumentos úteis no planejamento e no manejo de uma unidade de conservação. Assim, este estudo propõe uma educação ambiental baseada em métodos etnocientíficos como mediadora de um diálogo que vise à manutenção da sociodiversidade da região abrangida pelo Parque Nacional do Superagui.

etnoecologia; fauna terrestre; unidades de conservação; caiçaras; educação ambiental


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