Resumo
Um estudo de alimentação de 95 dias foi realizado para avaliar o impacto da substituição completa de óleo de peixe por óleos vegetais no desempenho de crescimento, composição corporal e consumo de ração de juvenis de coelho, Siganus rivulatus. Houve quatro tratamentos, ou seja, A (dieta de óleo de peixe), (dieta de óleo de linhaça), C (dieta de óleo de farelo de soja) e D (dieta de óleo de girassol). O ensaio experimental foi conduzido em doze tanques de fibra de vidro de 1,5 m3 (n=3). Os juvenis de peixe-coelho-de-espinho apresentaram peso inicial médio de 0,948 g ± 0,124 g e foram estocados com 50 peixes por tanque. Os peixes alimentados com a dieta A apresentaram taxa de crescimento, peso corporal final e peso corporal total significativamente melhores do que os peixes alimentados com as outras dietas. Além disso, a melhor CAA foi observada para a dieta A seguida da dieta C e as dietas B e D tiveram a pior CA. A composição corporal dos peixes para proteína bruta, matéria seca, cinzas e energia bruta ao final do experimento não diferiu entre os tratamentos. O maior teor de ácidos graxos poliinsaturados (PUFA) foi encontrado nos peixes alimentados com a dieta A seguido em ordem decrescente pelas dietas D, B e C. O óleo de peixe é uma melhor fonte de lipídios dietéticos para juvenis de peixe-coelho, Siganus rivulatus, do que os óleos vegetais. Entre os óleos vegetais, o óleo de soja foi melhor que o óleo de linhaça e o óleo de girassol como principal fonte de gordura da dieta.
Palavras-chave:
óleo de peixe; óleos vegetais; crescimento; eficiência alimentar; ácidos graxos; peixe-coelho; Siganus rivulatus