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Peróxido de hidrogênio na atenuação do estresse salino nos indicadores fisiológicos e crescimento da gravioleira

Resumo

Para mitigar os efeitos deletérios do estresse salino, tem se utilizado substâncias capazes de atuar como atenuantes e/ou indutoras de tolerância ao estresse, viabilizando o uso de águas salinas e contribuindo para desenvolvimento da agricultura irrigada. Neste contexto, objetivou-se com presente estudo, avaliar o efeito da pulverização foliar com peróxido de hidrogênio como atenuante do estresse salino sobre a morfofisiologia da gravioleira. O estudo foi conduzido sob condições de casa de vegetação, em Campina Grande - PB, utilizando-se o delineamento de blocos casualizados, no arranjo fatorial 4 × 4, cujos tratamentos resultaram da combinação de quatro níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,8 – controle; 1,6; 2,4 e 3,2 dS m-1) e quatro concentrações de peróxido de hidrogênio - H2O2 (0; 10; 20 e 30 µM), com três repetições. A aplicação foliar de peróxido de hidrogênio na concentração de 10 µM aumentou o crescimento, a síntese de clorofila e o teor relativo de água nas folhas e consequentemente reduziu o déficit de saturação hídrica foliar da gravioleira irrigada com CEa de até 1,6 dS m-1. A concentração de peroxido de hidrogênio de 30 µM intensificou o estresse salino sobre o extravasamento de eletrólitos no limbo foliar e os pigmentos fotossintéticos da gravioleira, aos 270 dias após o transplantio.

Palavras-chave:
Annona muricata L.; estresse abiótico; mitigação; H2O2

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